A incorporação do quinto sinal vital na formação e nas práticas de cuidado de residentes de saúde: o desafio da construção de um aplicativo móvel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferrari, Maria Fernanda Muniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11800
Resumo: Introdução: A singularidade e a complexidade que agrupam a linha de cuidados ao paciente com dor evidenciam que a formação profissional deve ser pautada na incorporação da mesma como Quinto Sinal Vital. Assim, este estudo, tem como objetivos: Compreender como se efetiva a formação e as práticas de cuidado de residentes em saúde no manejo da dor como quinto sinal vital; identificar como se efetivou a abordagem da dor como quinto sinal vital na formação do residente em saúde(sua inserção ou não, modos e temporalidade); analisar as potencialidades e limitações dos residentes para a efetivação de práticas de cuidado no que se refere a dor como quinto sinal vital; e propor uma ferramenta na modalidade aplicativo multimídia com informações que facilitem e potencializem a atuação do residente no manejo da dor. Método: É de um estudo de caso. Com abordagem qualitativa, descritiva do tipo pesquisa-ação. Desenvolvido em uma Instituição pública de saúde, situada no município do Rio de Janeiro. Participantes: os residentes de enfermagem, farmácia e medicina por realizarem cuidados direto aos pacientes em seus quadros de dor. Foram incluídos os residentes do primeiro ano (04 de enfermagem e 15 de medicina) e do segundo ano (03 de farmácia) por atuarem exclusivamente nas clínicas cirúrgicas e em contato direto com os pacientes, prescrevendo, avaliando e executando os protocolos de analgesia. E foram excluídos os residentes com matrícula trancada, férias ou licenças médicas no momento da coleta dados. E os que estavam no primeiro ano da Residência em farmácia, por não terem contato direto com os pacientes. Atendeu todos os requisitos para estudo com seres humanos sendo aprovado pelo CEP N°2.216.639. Foi realizado um trabalho de campo com realização de entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionário. A coleta dos dados ocorreu entre setembro e novembro de 2017. A análise de dados foi do tipo temática. Resultados: três categorias emergiram da pesquisa: A tênue abordagem da temática dor na formação em saúde; Impacto do (Des)conhecimento referente a temática dor nas práticas profissionais e Limitações do manejo da dor como 5° Sinal Vital. A análise dos depoimentos aponta que 100% dos participantes não tiveram disciplina específica de dor no currículo regular, porém 86% tiveram contato com a temática na graduação, dentro de outras disciplinas, de forma superficial, e 25% foi através da prática. E que 100% dos entrevistados sentem-se limitados em suas ações de cuidado, devido a frágil abordagem da temática na formação. As limitações foram: pouco conhecimento sobre a temática(36%); entraves para avaliação fidedigna do paciente com dor(21%); insegurança para intervir(36%) e dificuldade em acreditar na dor do paciente(7%). Conclusões: Apesar da relevância da temática, ainda é tratada como subtema na formação em saúde e nas capacitações em serviço, sendo entendida como complementar em diversas disciplinas dos cursos da área. E com isso, afeta diretamente a oferta de assistência qualificada. Nos confrontando com a inevitável necessidade de ampliar a oferta de conhecimentos teóricos referentes a dor