Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Goulart, Treyce Ellen Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30026
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Resumo: |
Temos um acúmulo de debates e reflexões provenientes do movimento negro e, dentro desse, cada vez mais as mulheres negras tem ocupado a centralidade. Dentre estas, existem aquelas que se autodeclaram enquanto feministas negras e que tangenciam a questão da colonialidade como eixo crítico da desumanização de pessoas racializadas. Nesse sentido, interroguei os aspectos pedagógicos das escrevivências de mulheres negras alinhadas a epistemologias feministas negras. Para apresentar os dados produzidos a partir de doze teses, o presente trabalho constituiu-se em um ensaio baseado em um levantamento bibliográfico realizado no Banco de Teses e Dissertações da CAPES. Ele está dividido em três capítulos e conclusão. No capítulo 1, estabeleci aproximações com as propostas do feminismo decolonial, no capítulo dois, debrucei-me sobre o conceito de escrevivências de mulheres negras considerando as especificidades dessa produção intelectual e suas aproximações com o pensamento feminista negro; e no terceiro capítulo teci outras reflexões sobre os espaços de escrevivência feminista negra nas teses analisadas, problematizando seus aspectos pedagógicos. Os dados produzidos com a pesquisa demonstram como as sujeitas autoras articularam a complexa rede de subjetividades que as compõem de modo a produzir saberes e se produzir enquanto intelectuais feministas negras. Também, pude apreender o uso das epistemologias feministas negras enquanto referenciais teóricos que, inclusive, orientaram abordagens metodológicas. Sendo assim, a escrevivência é articulada como um saberfazer, saberensinar. |