Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Camila Mello de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35884
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Resumo: |
A plataforma de conteúdo Netflix lançou em 2019 a continuação de “Tales of the City” (traduzida como “Crônicas de San Francisco”), uma minissérie que foi transmitida pela primeira vez em 1993. A temática se organiza em torno do cotidiano LGBTQIA+ de um grupo de pessoas comuns em quatro temporadas e nesta produção mais recente, destaca os grandes avanços alcançados para a comunidade quando comparada ao contexto na qual foi transmitida em suas primeiras versões. Porém, o contexto em que a obra retorna é “outro”, por isso, aciona para nós, alguns caminhos de investigação: o primeiro, mediante a constatação de uma ampliação do discurso da diferença na mídia; o segundo, da força e potência imagética da linguagem audiovisual na construção da subjetividade no cotidiano contemporâneo. Para isso, realizamos uma metodologia de análise em percurso, utilizando a Análise de Conteúdo de Bardin como método para sistematização dos dados, para posterior pesquisa exploratória de dimensão qualitativa e interdisciplinar do próprio objeto a partir dos três grandes eixos temáticos: a identidade, a sexualidade e a perspectiva geracional através de uma trilha por diferentes autores e teorias, como Foucault, Deleuze Hall, Bauman, Butler e Rolnik. Durante a exploração do material, também realizamos uma revisão bibliográfica do cenário contemporâneo em torno da proliferação da linguagem audiovisual e da força da articulação entre imagem, mídia e imaginários coletivos a fim de embasar as tensões e negociações identitárias presentes na trama como um produto que expressa potenciais questões contemporâneas. A obra tomada como produto midiático que atravessa a cultura e contextos históricos, expressa tais fenômenos e é um fértil caminho para percebermos como as produções midiáticas são capazes de organizar o cotidiano, de movimentar as estruturas de sentido do imaginário de uma época e de como a midiatização das tensões dentro desses movimentos identitários impactam, reconhecem e se apropriam das mobilizações afetivas das formas de subjetivação dos sujeitos contemporâneos. |