Modos de usar: uma vivência [e teste] da poesia de Marília Garcia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Reis, Julya Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Uso
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3846
Resumo: Este trabalho tem como objetivo mapear alguns dos modos de usar presentes na escrita da poeta carioca Marília Garcia, sem pretender esgotar a leitura de sua obra, certamente ainda em curso, ou inseri-la em um contexto restrito à poesia brasileira contemporânea. Trata-se, sobretudo, de uma vivência, na medida em que, neste contexto, entende-se vivência como uma espécie de negociação e convívio temporário – isto é, como formas de interação que não pressupõem aspectos substanciais e preestabelecidos –, traçados por deslocamentos e percursos capazes de dar a ver modos outros de ocupação e uso da linguagem. A partir das noções de cartografia, convívio e uso, separadas em três capítulos que de alguma maneira se afetam, serão propostos diálogos entre a poética de Marília Garcia e questões que parecem atravessar o presente: a evidenciação do impróprio na literatura e a possibilidade de uma crítica menos preocupada com rupturas do que com relações entre heterogeneidades, por exemplo. Considerando o inacabamento e a abertura ao outro – seja o tu ou o que costuma ser tomado como inespecífico à poesia – como aspectos relevantes na escrita de Marília Garcia e assumindo a literatura como uma prática que engendra possibilidades de formas de vida, serão delineados modos de convívio com sua poesia, criando com a mesma algum território possível permanentemente em teste