Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Reis, Uédipo Ferreira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34192
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Resumo: |
Dentre as operações utilizadas por Marília Garcia, podemos destacar o entrecruzamento de distintos gêneros discursivos: ensaio, diário, comentário de filmes, notas sobre procedimentos de escrita, relato de viagem e memória. Além disso, localizamos em suas obras a inserção de imagens e fotografias na esfera verbal, a adoção do ready-made na feitura poética e o estabelecimento de uma indecidibilidade entre “ficção” e “realidade” e entre o sujeito lírico e o eu biográfico. Estes são gestos realizados por esta poeta que, por meio dessas táticas, questiona e desloca estas instâncias literárias, deixando-as, assim, fora de lugar. Esta série de deslocamentos, sobre a qual concentraremos nossa atenção, têm por efeito principal pôr em xeque a autoria e o gênero discursivo. Nesse sentido, investiremos nossa leitura numa escrita que trabalha na materialidade dos significantes, relegando, com isso, ao significado um papel secundário. Tomaremos, para esse fim, os livros Um teste de resistores (7Letras, 2014) e Parque das ruínas (Luna Parque, 2018), uma vez que, neles, as estratégias aqui especificadas abundam e que, por este motivo, operaram como disparadores deste trabalho. |