Acessível ou não, eis a questão! Analisando a acessibilidade do centro histórico de Paraty (RJ) por meio da experiência turística da pessoa com deficiência física
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/11775 http://dx.doi.org/10.22409/PPGTUR.2019.m.08235607751 |
Resumo: | O Brasil tem aproximadamente 45 milhões ou 23,9% de pessoas que declaram ter alguma deficiência. O contexto pesquisado revelou-se com as experiências vividas pela autora em Paraty, pois o deslocamento nesta cidade, em particular, no seu centro histórico, sempre foi dificultoso para todos, em especial para pessoas com deficiência (PCD). Trata-se de uma cidade de patrimônios naturais, históricos e culturais, que lhe deram o título de patrimônio mundial como sítio misto, destacando-a no segmento de ecoturismo, turismo cultural, entre outros, mas que não possibilita que todas as pessoas possam visitá-la, de forma autônoma e segura. Destarte, delineou-se como objetivos da pesquisa: a investigação das barreiras para a mobilidade de pessoas com deficiência no centro histórico de Paraty e entorno, e ainda, a verificação se há um paradoxo entre tombamento de patrimônio e acessibilidade, observando o posicionamento de alguns agentes sociais do turismo, tais como o IPHAN, a gestão pública municipal e a pessoa com deficiência física quanto à acessibilidade naquela cidade. Para tanto, usou-se a metodologia de pesquisa de base etnográfica, com observações diretas em campo, entrevistas semiestruturadas e acompanhamento da experiência turística in loco de uma pessoa com deficiência física. Dessa forma, essa pesquisa se propõe a trazer à luz o debate sobre os motivos pelos quais uma cidade que tem um fluxo de turistas constante durante todo o ano, fomentado por seus eventos e desejosos em conhecer seu patrimônio, ainda não proporciona total acessibilidade às pessoas com deficiência. Com isso, pretende-se contribuir para a inclusão de PCD na sociedade, mostrando a importância da acessibilidade para que todos tenham direito à mobilidade e, por consequência, todos possam desfrutar de experiências turísticas nos destinos que desejarem conhecer, sendo o turismo acessível o resultado de uma sociedade justa |