Ferramentas de r-existência caiçara: temporalidades, trajetórias e territórios em Paraty/RJ
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28016 http://dx.doi.org/10.22409/POSGEO.2021.m.11881598799 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo identificar as principais táticas de resistências territoriais das comunidades caiçaras do município de Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro. Para tal, estudou-se uma história de longa duração até chegar aos conflitos territoriais mais recentes. Com essas premissas, estudou-se os sentidos por trás das mudanças e ressignificações técnicas que ocorreram na cultura caiçara, sendo as práticas espaciais e a relação das comunidades com o Fórum das Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT) seus focos analíticos. Dentre os principais fenômenos analisados, temos o intenso processo de desterritorialização que sofreu a região a partir de meados do século XX, impactando diversos povos que residiam em tais locais. As comunidades trabalhadas foram Pouso da Cajaíba, Praia do Sono e São Gonçalo de Paraty. Com a chegada dos grandes projetos capitalísticos à região, nota-se a insurgência de diferentes grupos que se apegam à identidade para lutar por seus territórios ancestrais. Tal estratégia irá se estender por todo o fim do século XX e início do século XXI. Há uma maior consistência política em tais movimentos, tal como o atravessamento de diferentes grupos e identidades, com a criação do FCT. A partir do fórum, busca-se entender suas principais ações de luta, sendo o Turismo de Base Comunitária (TBC) e a luta por Educação Diferenciada eixos importantes. Além disso, nota-se o apego desses coletivos aos seus territórios, demonstrando a importância material e simbólica, tal como a memória de um passado mais longo no cotidiano desses povos. |