Estudo da Dirofilaria immitis (Leidy, 1856) Raillet & Henry, 1911 em Felis catus (Linnaeus, 1758) na região oceânica de Niterói, RJ/ Brasil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/6234 |
Resumo: | A dirofilariose é uma doença causada pelo nematoide Dirofilaria immitis (Leidy, 1856) Raillet & Henry, 1911, que acomete cães, gatos e humanos, dentre outros animais. O mecanismo de infecção se dá pelo repasto sanguíneo de mosquitos da família Culicidae. Os hospedeiros definitivos são os canídeos aos quais esse helminto é mais bem adaptado devido a presença de microfilaremia durante a infecção, colaborando, desta forma, para a manutenção da transmissão. No entanto, os relatos da infecção em felinos têm sido cada vez mais frequentes, principalmente em regiões onde existem cães microfilarêmicos e hospedeiros intermediários. Partindo desta premissa, decidiu-se investigar a ocorrência de Dirofilaria immitis na região de em uma população de gatos dos bairros da Região oceânica da cidade de Niterói – Rio de Janeiro/ Brasil, por diferentes métodos diagnósticos: parasitológico pelo Knott modificado e pesquisa em esfregaço sanguíneo, imunológico através de kit imunocromatográfico e molecular pela PCR. Foram coletadas 387 amostras de sangue total de gatos residentes nos bairros de Piratininga, Cafubá, Jacaré, Camboinhas, Itaipu, Itacoatiara e Engenho do Mato, bairros onde a prevalência da infecção em cães é de cerca de 25%. Foi encontrado um nematóide pela técnica de Knott modificado, que em sua análise morfométrica, verificou-se que estava fora do intervalo métrico de microfilárias. O teste imunocromatográfico bem como a análise molecular desta amostra obtiveram resultado negativo. Uma amostra foi positiva no teste imunocromatográfico. Após a confirmação diagnóstica, o felino cuja amostra foi positiva em técnica imunológica veio a óbito. Durante a sua necrópsia, um parasito fêmea de 27,5 centímetros foi coletado da artéria pulmonar. A amostra sanguínea bem como o parasito foram submetidos à técnica de biologia molecular, confirmando o resultado do teste imunológico. Outras 30 amostras foram analisadas pelo diagnóstico molecular e sequenciadas, porém todas deram resultado negativo. O presente estudo encontrou uma ocorrência de 0,2% da população felina da região infectada por D. immitis. |