Dirofilariose canina no Litoral da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: VIDAL, Ivana Fernandes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25367
Resumo: Objetivou-se com essa pesquisa, conhecer a situação epidemiológica da Dirofilaria immitis na região Metropolitana de João Pessoa, Paraíba. No capítulo um objetivou-se estimar a prevalência da doença em cães. Para isso, 301 cães foram avaliados através das técnicas de Knott e do teste ELISA, observando-se uma prevalência de 0,33%. No capítulo dois buscou-se identificar os possíveis culicídeos responsáveis pela manutenção do ciclo da doença nessa área. Para pesquisa do vetor, utilizaram-se armadilhas luminosas do tipo CDC, capturadores de Castro e larvitrampas. A coleta foi realizada no peridomicílio da casa do cão infectado. Em um período de um ano, foram coletados 322 espécimes de culicídeos adultos em dez espécies diferentes e 543 formas imaturas de S. (S.) albopicta. Observou-se que S. (S). albopicta e Oc. Scapularis, já conhecidos como vetores em outras regiões do mundo obtiveram a maior freqüência e podem estar envolvidos na transmissão. No terceiro capítulo descreveu-se os efeitos de um novo protocolo de tratamento para a D. immits constituído pela asssociação de ivermectina (50 mcg/kg/dia) e doxiciclina (10 mg/kg/BID). O tratamento foi realizado em um cão SRD macho e naturalmente infectado, As drogas foram usadas de forma isoladas, sendo uma a cada mês. O paciente foi avaliado através da realização das análises hematológicas, bioquímicas, biomarcadores cardíacos, exames de imagem, provas sorológicas e parasitológicas. Aos trinta dias iniciais do tratamento com ivermectina, o animal se tornou amicromifarêmico. A dosagem sérica da enzima CK-MB e cTnI revelou dano pulmonar mas não ao cadiomiócito. No exame radiográfico do tórax observou-se discreto aumento da área cardíaca. No ecodopplercardiograma foi constatada insuficiência valvar pulmonar. A tomografia aos dezoito meses de tratamento, demonstrou campos pulmonares com aumento difuso do grau de atenuação radiográfica, com padrão intersticial difuso. Aos dezoito meses de tratamento o teste ELISA ainda demonstrou uma discreta reação, indicando ainda a presença de antígenos. Observandose o exposto, pode-se considerar que este constitui um protocolo seguro, todavia, um período ainda maior de tratamento é necessário para que todos os antígenos sejam eliminados.