Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Delphino, Tallita Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/2503
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Resumo: |
A cirurgia de facectomia tem sido cada vez mais freqüente, com isso, há necessidade de estratégias que auxiliem no seguimento pós-operatório com vistas a recuperação cirúrgica e minimização de complicações. Ao considerar a vulnerabilidade dos idosos a ocorrência de possíveis complicações pós-operatórias, definiu-se como itens de investigação os componentes do diagnóstico de enfermagem Recuperação cirúrgica retardada, proposto pela NANDA-I. Objetivos: Comparar a incidência do diagnóstico de recuperação cirúrgica retarda ao longo de 04 semanas no grupo acompanhado por telefone e no grupo controle; Analisar o acompanhamento telefônico para sujeitos em pós-operatório de facectomia no grupo experimento. Método: Trata-se de um estudo clínico randomizado cego para avaliação da efetividade do acompanhamento por telefone pela enfermeira na recuperação cirúrgica de idosos em pós-operatório de extração de catarata. A amostra do estudo consistiu em 95 participantes idosos com 60 anos ou mais de idade, em pré-operatório de cirurgia de catarata, provenientes do serviço de oftalmologia de dois hospitais localizados no município de Niterói-RJ, e que possuíssem telefone celular ou fixo disponível para o contato pela enfermeira. A amostra foi dividida em dois grupos experimento e controle, de forma randomizada, e foi obtida por cálculo amostral proposto por Pocock (1983). O grupo experimento teve acesso à intervenção acompanhamento por telefone, que consistiu em 04 ligações no período das 04 semanas, realizada pela pesquisadora através de um protocolo de ligação semi-estruturado, como também acesso ao tratamento convencional. O grupo Controle teve acesso ao tratamento convencional sem o acompanhamento por telefone. O dois grupos foram acompanhados no ambulatório no 1º, 7º e 30º dia de pós-operatório durante 04 semanas para identificação da presença do diagnóstico de enfermagem recuperação cirúrgica retardada. Resultados: Houve ausência na primeira avaliação dos desfechos analisados em ambos os grupos. Na segunda avaliação, a ocorrência de recuperação cirúrgica retardada foi de 36,2% no grupo Controle e de 6,3% no grupo Experimento (p-0,000). A razão de chances (Odds Ratio = 0,118; Intervalo de Confiança = 0,032;0,437) indica a possibilidade de um efeito protetor do acompanhamento por telefone contra retardo na recuperação cirúrgica. Constatou-se também que o acompanhamento por telefone auxilia fortemente os pacientes na redução de chances de ocorrências de evidência de interrupção na cicatrização da área cirúrgica (p-0,000); Relato de desconforto (p-0,001); Dor (p-0,003); Sentimento pós-operatório de ansiedade (p-0,000), Sentimento pós-operatório de preocupação(p-0,031), e Infecção pós-operatória no local da cirurgia (p-0,000). A ocorrência dessas características definidoras e fatores relacionados são significativamente menores no grupo experimento. Conclusão: Pacientes submetidos à intervenção acompanhamento por telefone têm chances significativamente reduzidas de apresentarem retardo na recuperação cirúrgica. O seguimento dos pacientes com orientações pós-alta auxilia principalmente na segurança e compreensão dos cuidados domiciliares, como também na detecção de complicações precocemente |