Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Schulz, Renata da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/1107
|
Resumo: |
Este estudo teve como objetivos avaliar a efetividade da intervenção acompanhamento por telefone comparado ao tratamento convencional em pacientes idosos de pós-operatório das cirurgias de colecistectomia e herniorrafia e o de analisar a evolução do diagnóstico de enfermagem Recuperação Cirúrgica Retardada (RCR) ao longo de quatro semanas nos grupos envolvidos. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, com abordagem quantitativa, realizado em dois hospitais de ensino do Rio de Janeiro. A amostra foi composta por 43 pacientes, acompanhados por 4 semanas. Para randomização da amostra utilizou-se o Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e como intervenção de enfermagem o acompanhamento por telefone para os pacientes do grupo experimento. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina, sob o protocolo nº 327/2010 e CAAE: 09911212.0.0000.5243. A coleta de dados foi realizada durante seis meses, pela enfermeira pesquisadora e por cinco examinadoras que passaram por treinamento diagnóstico. Resultados: Não houve diferença significativa, em nível de 5%, nas variáveis sociais e demográficas modificadas entre os dois grupos de tratamento. Observou-se queda significativa da primeira avaliação para a última avaliação para a característica definidora “perda do apetite com náuseas” do grupo experimento (p = 0,013). Entre a primeira e a última avaliação a característica definidora “precisa de ajuda para completar o autocuidado” no grupo controle apresentou tendência de queda (p = 0,041). Para os fatores relacionados houve queda significativa da “dor” no grupo experimento (p = 0,041) assim como o “sentimento pós-operatório” (p = 0,023). Conclusão: Houve baixa prevalência do diagnóstico de RCR nos grupos para as cirurgias estudadas. Apesar de não ter havido diferença estatística entre os grupos, observou-se maior tendência de queda no grupo experimento. O acompanhamento por telefone é um recurso de baixo custo, acessível por grande parte da população, com altas taxas de adesão e, por isto estendida ao atendimento em saúde pública e privada. Durante o contato telefônico as principais dúvidas foram em relação ao uso de medicações, a ferida operatória e a alimentação. Estudos com maior casuística são necessários para que se possa afirmar que há superioridade estatística quanto à incidência de recuperação cirúrgica retardada quando comparada ao tratamento convencional |