Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rachael Miranda dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/5894
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Resumo: |
As doenças inflamatórias intestinais (DII) apresentam uma crescente incidência mundial, são crônicas, progressivas, podendo se tornar graves. Esse estudo objetivou: avaliar a efetividade do telecuidado dos pacientes portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais, comparado ao tratamento ambulatorial convencional; realizar telecuidado a um grupo de pacientes a partir do Índice Simples de Harvey-Bradshaw para Doença de Crohn (DC), e do Índice Clínico Simples de Atividade da Colite para Retocolite ulcerativa (RCU), acompanhando a flutuação de score, assim como; avaliar a incidência de complicações relacionadas a DII, no grupo telecuidado pelo enfermeiro e no grupo controle dos pacientes atendidos no Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais da Policlínica Piquet Carneiro. Método: ensaio clínico controlado e randomizado com tempo de seguimento de 24 semanas. A amostra foi de 176 voluntários. A coleta de dados ocorreu de abril a outubro de 2016. O desfecho primário do estudo foi a redução do índice de atividades da DII dos pacientes telecuidados e os desfechos secundários foram a redução de complicações relacionadas a doença. A pesquisa foi submetida, aprovada e registrada no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto parecer 1.598990, e pelo Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos com registro RBR-7t8fv7. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto às características sociodemográficas e clínicas. A população é tipicamente de mulheres (61,4%), brancas (47,26%), com idade média 44,7 anos. Quanto ao diagnóstico (54,5%) DC e (45,5%) RCU. As principais comorbidades foram hipertensão arterial sistêmica (36,4%) e diabetes mellitus (10,3%). E quanto à evolução ao longo de 24 semanas de tratamento, o grupo telecuidado apresentou maiores taxas de remissão da doença (97,7%), e menor escore de atividade da doença (1,7). Assim como maior adesão as condutas orientadas pela equipe multiprofissional do que o grupo controle. Os experimentados com baixo peso, tiveram sua classificação aproximada a faixa de normalidade. Conclusão: o telecuidado apresentou maior efetividade que o tratamento convencional no controle de atividade das DII |