Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sena, Millena Rocha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28576
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Resumo: |
A colonização no norte da África significou não somente uma questão inerente à conquista de territórios, como também uma reconfiguração do panorama linguístico das terras dominadas, devido ao contato entre os diferentes povos. A Argélia e o Marrocos, exemplos explorados neste trabalho, convivem com diferentes grupos linguísticos: o árabe, o berbere e o francês, cada um deles utilizado de acordo com o ambiente de uso comunicativo, como no âmbito familiar, nas relações sociais, nas relações administrativas etc. Nesses países, as línguas oficiais são o árabe e o berbere, também denominado amazigh ou tamazigh. O presente estudo, inserido na área da linha de pesquisa História, Política e Contato Linguístico, tem por objetivo apresentar uma revisão crítica e estruturada do conceito de diglossia, assim como discutir o status das línguas em contato no Marrocos e na Argélia, a partir da análise de suas Constituições. A abordagem teórica e metodológica adotada no presente estudo é de base qualitativa, com pesquisa documental e revisão bibliográfica. Os conceitos que nortearam a pesquisa foram o de diglossia (FERGUSON, 1959; FISHMAN 1967; LÜDI, 1989), línguas em contato (THOMASSON, 2001) e de política linguística (HAMEL, 1988; CALVET, 2007; SPOLSKY, 2016; LAGARES, 2018). Nossa pesquisa observou que a situação de diglossia nos países analisados é frequentemente marcada por conflitos, por relações sociais assimétricas de poder, por razões socioeconômicas étnicas e socioculturais. |