O cheiro sulfúrico do milênio em O mundo à solta de Felipe Fortuna.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Espírito Santo
BR Mestrado em Letras UFES Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/9215 |
Resumo: | Tendo como corpus de investigação o livro de poemas O mundo à solta, de Felipe Fortuna, o propósito do presente trabalho é empreender uma reflexão que procure mostrar como, por meio da função referencial da linguagem, o escritor carioca problematiza os mais diversos temas sociais que se desintegram antes mesmo de se solidificarem, revelando o odor acre do mundo, ou seja, o cheiro sulfúrico do milênio que exala da sua poética. Sendo assim, também analisaremos a sua lírica à luz dos ensinamentos de Michel Foucault sobre o panóptico tipo de penitenciária idealizada pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham e as relações de poder; de Zigmunt Bauman sobre o sinóptico mecanismo de poder pensado por Thomas Mathiesen e liquidez; de Karl Marx e Friedrich Engels, Max Weber e de Giorg Simmel sobre a reprodução das relações de dominação e sobre o capitalismo moderno, dentre outros. Tentaremos evidenciar como o poeta reflete sobre as complexas relações, as incertezas e as transformações pelas quais passa boa parte da humanidade, nas últimas décadas. |