Autismo, cognição e tecnologias digitais: tecendo conexões em busca de potencializar a aprendizagem e a inclusão de crianças diagnosticadas com autismo em unidade de educação infantil
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Cognição, Tecnologias e Instituições |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/4655477569177276 http://lattes.cnpq.br/0776547903597061 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8823 |
Resumo: | Para concebermos o ser humano como um ser capaz, potente e autônomo emerge a construção de um olhar complexo sobre ele. Para além das suas dificuldades e habilidades. Diante desse contexto problematizamos: sob a ótica do Paradigma da Complexidade, há potencialidades a serem exploradas nas crianças diagnosticadas com Autismo com o acoplamento tecnológico? Para responder essa pergunta, realizamos inicialmente o estado da arte da problemática do Autismo e dos fundamentos básicos do Paradigma da Complexidade, elaborando um quadro teórico; enfatizando o princípio da Auto- organização, a Biologia da Cognição e a autopoiesis (Humberto Maturana e Francisco Varela) permitindo-nos pensar sobre o Autismo na perspectiva da complexidade, olhando para as potencialidades do humano. Realizamos revisão de literatura, no portal da CAPES, encontramos material científico, nos quais as leituras trouxeram perturbações, inquietudes e permitiram auto-organização das ideias iniciais. Nossa pesquisa é qualitativa, seguindo as pistas do método cartográfico (Felix Guattari e Suely Rolnik) porque não trabalhamos com coletas de dados e sim com tecituras do percurso cartográfico que emergem no acoplamento tecnológico. Experimentamos e validamos duas plataformas, idealizadas para crianças diagnosticadas com autismo e ancoradas na teoria da complexidade. São elas: a TeaComplex e GaiaAR. Buscando contribuir com o percurso de Unidades de Educação Infantil sobre a temática do Autismo em uma perspectiva de interação humano-tecnologia na tessitura de cognição/subjetivação. Utilizamos o Diário de Bordo, escrito com autonarrativas das mães dos sujeitos e da pesquisadora (Nize Pellanda; Fabiana Piccinin e Oscar Gonçalves), pois, acreditamos que elas proporcionam o fluir da linguagem, das emoções e das relações permitindo a reconfiguração e interpretação da história vivida disparando processos autopoiéticos a partir das experiências pessoais dos sujeitos da pesquisa. Ao final da pesquisa, depois de testar as duas plataformas com sistemas operacionais diferenciados, chegamos a respostas bem afirmativas para o nosso problema: as crianças efetivamente se mobilizaram, mostrando transformações significativas o que acreditamos que que possa potencializar o processo de inclusão escolar. Como não esgotamos todos os desdobramentos do objeto técnico e do contexto escolar, seguimos consciente que o percurso investigativo sobre o ser humano é complexo e infinito |