Autismo e inclusão escolar: reflexões a partir da perspectiva docente
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/253545 https://lattes.cnpq.br/1085919471133422 |
Resumo: | O trabalho está vinculado à linha de "Processos Formativos, Ensino e Aprendizagem", pertencente ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Presidente Prudente/SP. A díade de comportamento, linguagem apresentada por estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), são desafios permanentes na busca pela Educação Inclusiva, principalmente quando se trata da presença de estudantes no ensino regular. Envolve desde o modo de como interagir com esses estudantes até mesmo questões de adaptação ou elaboração de materiais com a pretensão de equiparar oportunidades diante das necessidades e interesses destas pessoas, dentre outros aspectos. Deste modo, tivemos por objetivo discutir a realidade do processo de inclusão escolar de um estudante com TEA em sala regular, a partir da perspectiva dos professores deste estudante em uma escola pública da rede regular de ensino de um município do interior do estado de São Paulo. Deste modo, realizamos a aplicação de um questionário com perguntas abertas delineando o processo de análise dos dados produzidos a partir da categorização das respostas obtidas, por meio de similaridade. Como resultados obtivemos que os professores defendem a inclusão, mas que muitos ainda não se sentem preparados para lidar na prática, seja por questões de falta de experiências ou não saber lidar com as diferenças, principalmente se tratando do TEA, onde há a pluralidade dentro do próprio transtorno. Porém, mesmo com as dúvidas e dificuldades, conseguiram descrever possíveis caminhos a serem percorridos, como a formação continuada, o vínculo entre escola e família, o trabalho em conjunto com os professores especializados, a adaptação curricular e principalmente a compreensão de que a inclusão escolar envolve inúmeros fatores. Concluímos que ao reconhecer diferentes aspectos que se relacionam com o processo de inclusão escolar, a partir das respostas dos professores, as principais contribuições foram: a reflexão sobre a auto percepção que cada um tem sobre a inclusão e como ela emana de formas diferentes em cada profissional, o reconhecimento das limitações ao atuar junto a um estudante com autismo e o apontamento de possíveis ações para contribuir com o desenvolvimento de estratégias pedagógicas corroborando para práticas mais inclusivas que atendam as singularidades do estudante. |