[en] BUILDING THE VISUAL TRACKING PARADIGM IN THE RECOG-NITION OF EMOTIONAL IN CHILDREN WITH AUTISM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: KELLY LUANA MAMEDE N ZANGRANDO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35074&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35074&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35074
Resumo: [pt] O Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por prejuízos na interação social, na comunicação e no comportamento. Um dos deficit apresentados em seu escopo é no reconhecimento de emoções, apontando para uma série de estratégias de visualização atípicas, tais como: olhar reduzido para estímulos sociais; preferência para a região da boca em vez dos olhos e dificuldades em fixar a atenção. Todavia, não existe um consenso, até o momento, sobre os fatores que podem acarretar tais prejuízos, bem como se existe um padrão característico do rastreio viso espacial para essa população. Com base nesses dados, que a presente dissertação desenvolveu um paradigma de rastreio visual no reconhecimento de emoções em crianças do Espectro Autista (EA). Para tanto, foi necessária uma revisão sistemática, que a partir de uma seleção criteriosa, verificou 65 paradigmas investigados na avaliação do Transtorno do Espectro Autista (TEA) que utilizaram o Eye-tracker como instrumento. A partir de então foi desenvolvido um roteiro para a posterior programação das tarefas. O paradigma de rastreio foi, então, aplicado em quatro crianças diagnosticadas com TEA, que compunham o grupo experimental e em três com desenvolvimento típico para controle, com a finalidade de avaliar a sua aplicabilidade. E embora existam limitações na tarefa que precisam passar por adaptações, foi possível verificar que os participantes do grupo experimental tiveram a duração da tarefa ampliada em decorrência de uma dificuldade na fixação do olhar, bem como tiveram o desempenho prejudicado no reconhecimento das emoções. Esses dados, junto a outros estudos, sugerem que os indivíduos do espectro autista utilizam estratégias visuais atípicas. Entretanto mais pesquisas são necessárias sobre o assunto.