Autonarrativas de adolescentes diagnosticados com autismo: afecções cognitivas e subjetivas em uma abordagem complexa
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
CCSAH
Brasil Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Cognição, Tecnologias e Instituições |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/4655477569177276 http://lattes.cnpq.br/3688558689323550 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11126 |
Resumo: | Nas últimas décadas, é possível evidenciar um crescimento significativo no que diz respeito ao número de estudos e pesquisas que abordam a temática do autismo como campo de investigação. Assim, temas como as afecções cognitivas/subjetivas de crianças e adolescentes diagnosticadas com autismo tornam-se um assunto urgente e muito pertinente nesse momento. A intenção da presente pesquisa é abordar esse tema de forma complexa, juntando as várias dimensões do problema para trazer as emergências da investigação de tal forma que elas possam servir de subsídios para dirimir problemática. Esse processo foi realizado através do método da Cartografia Social, explorando o território de um grupo historicamente vulnerável, o das pessoas com deficiência, mais especificamente o das pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A questão de pesquisa formulada é: a prática das autonarrativas pode desencadear afecções cognitivas/subjetivas em adolescentes diagnosticados com autismo? Nesse sentido, o percurso metodológico seguiu a pesquisa qualitativa e o método cartográfico, com procedimentos como autonarrativas e oficinas. Com efeito, as emergências que surgiram nesta pesquisa foram cartografadas por intermédio de marcadores previamente estabelecidos na busca do processo da ontoepistemogênese, quais sejam: complexificação pelo ruído, autopoiese e acoplamento estrutural. Os marcadores mencionados estão relacionados ao processo de viver e contextualizados ao longo da pesquisa. São processos em curso e sem pausa, numa lógica não linear que rege a existência. Dessa maneira, o pensamento complexo nos remonta à diversidade dos sujeitos, à pluralidade das possibilidades, aos laços possíveis com diversas ciências ao mesmo tempo e aos campos de estudo presentes em nosso percurso. Como resultados, a pesquisa realizada nos leva a considerações que transcendem a realidade observada de fora, traz um percurso de subjetividade e autopoiese recursiva, acompanhado o tempo inteiro por acoplamentos estruturais nas interações do cotidiano, complexificado pelos ruídos no decorrer de todo o processo, pautado na Complexidade de Morin (2015b), na Biologia do Conhecer, de Maturana e Varela (2001) e na Teoria da Ontoepistemogênese, cunhada no Grupo GAIA |