Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
TRINDADE, Daysemara Simone Santana
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Orientador(a): |
RODRIGUES, Alessandra
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Educação em Ciências
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Departamento: |
IFQ - Instituto de Física e Química
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3296
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Resumo: |
Vivemos na era da cultura digital com a presença massiva das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Apesar desse cenário, na escola, a presença dessas tecnologias nas atividades didáticas era algo raro. No ano de 2020, no entanto, a pandemia de COVID-19 fez com que as escolas fossem fechadas e o ensino passou a ser realizado remotamente, na maioria dos casos, por meio das TDIC. Diante desse cenário, esta pesquisa tem como objetivo compreender a experiência docente com o ensino remoto em articulação com o fazer pedagógico no contexto da cultura digital A pesquisa configura-se como um estudo descritivo de abordagem qualitativa e o percurso metodológico é inspirado na Grounded Theory. A coleta dos dados foi feita por meio de entrevistas semiestruturadas com 17 professores do Ensino Médio, das áreas de Biologia, Química e Física que atuaram durante o ensino remoto emergencial no contexto da educação formal brasileira. A análise dos dados foi feita em três fases, de acordo com a Grounded Theory. São elas: análise inicial, focalizada e conceitual. Ao final da pesquisa, elaboramos uma teoria substantiva sobre o fenômeno estudado. A teoria salienta que durante o ensino remoto, os professores tiveram outras visões acerca do uso das TDIC no contexto educacional, mas a integração dessas tecnologias, como potencializadoras dos processos de ensino e aprendizagem, depende de ação baseada na práxis pedagógica (o que não aparece nos dados) e de políticas públicas que possibilitem a equidade social, cultural e econômica da sociedade (que são inexistentes ou ineficazes e cuja falta interferiu diretamente no fazer docente durante o ensino remoto emergencial). A teoria evidencia, ainda, que no ensino remoto emergencial o fazer docente foi mais perpassado por essas questões, de certa forma, externas ao contexto escolar. Espera-se que os resultados alcançados, a partir da elaboração da teoria deste estudo, possam contribuir para a compreensão deste momento na educação e para reduzir lacunas no conhecimento nesse campo, bem como fortalecer entendimentos acerca do fenômeno do ensino remoto e de suas possíveis implicações para o ensino presencial. |