Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, Maria Aparecida de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
|
Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1901
|
Resumo: |
O trabalho constitui o humano como sujeito e como ser social e sua importância é tamanha que seus estudos são incontáveis, com muitos teóricos empenhados em compreendê-lo, com destaque a Karl Marx. Na contemporaneidade, a racionalidade neoliberal, uma razão governamental para a sobrevivência do capitalismo, tem sido objeto de inúmeras pesquisas concernentes à questão do sofrimento social, especialmente no trabalho, pois entende-se que esta racionalidade está presente nas formas de gestão do trabalho, gerando sofrimento. Analisar as experiências de prazer e de sofrimento no trabalho dos servidores de uma instituição federal de ensino superior e a relação dessas experiências com o atual regime político e econômico foi o intuito da presente pesquisa. Para a fundamentação das discussões buscou-se resgatar a centralidade do trabalho na vida humana, entender a racionalidade neoliberal no contexto político e econômico atual bem como a universidade e o servidor público nesse contexto. Adotou-se a da Psicodinâmica do Trabalho, de Christophe Dejours, dentre outras clínicas, por abordar o sujeito ativo na relação com o trabalho e compreender como as pessoas se mantêm saudáveis nos contextos laborais. A pesquisa teve cunho qualitativo, com a realização de entrevistas semiestruturadas, utilizando a Análise de Conteúdo, de Laurence Bardin como metodologia para a análise dos dados. Os resultados permitiram concluir que há mais experiências de sofrimento do que de prazer no trabalho dos servidores da instituição pesquisada. O maior produtor de sofrimento é a gestão institucional, uma gestão da universidade nos modelos empresariais, baseada em metas de produtividade, com pouco reconhecimento do trabalho, não favorecimento de relações humanizadas, levando ao surgimento de medo, ansiedade e outras reações emocionais além da adaptação zelosa a um ritmo de trabalho excessivo e comprometedor da saúde física e mental, com perda de sentido do trabalho. |