Crescimento e produção de cultivares de Palma Forrageira sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PEREIRA, Márcia Cristina de Araújo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15844
Resumo: A baixa disponibilidade de água de boa qualidade é um dos fatores limitantes para o desenvolvimento da agropecuária no semiárido brasileiro, além disso, boa parte da água disponível é proveniente de poços cristalinos e considerados salinos. Por isso, objetivou-se nesse trabalho, avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação no crescimento e na produção de cultivares de palma forrageira na região do semiárido. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4x3, com quatro níveis salinos (0,2; 2,0; 3,8 e 5,6 dS m-1) e três cultivares (Miúda, Orelha de Elefante Mexicana e IPA-Sertânia). Para as variáveis de crescimento, os diferentes níveis de salinidade da água de irrigação afetam o crescimento de todas as cultivares de palma forrageira avaliadas. Para a emissão de cladódios, a salinidade da água de irrigação não afetou, porém para emissão de ordens superiores houve o decréscimo com o aumento. Com o aumento da salinidade, a maioria das características relacionadas aos cladódios primários foram afetadas, de acordo com o comportamento morfológico de cada uma das cultivares. Sendo a palma da Miúda a que melhor responde em relação ao aumento na condutividade elétrica da água de irrigação, tendo seu maior desempenho para a salinidade de 3,8 dS m-1, já a Baiana e a Orelha de Elefante Mexicana para a salinidade de 2,0 dS m-1. Nas variáveis de produção, a cultivar Miúda obteve uma maior produção para a salinidade de 4,04 dS m-1, seguida da Orelha de Elefante Mexicana para o nível salino de 2,73 dS m-1 e a Baiana na salinidade de 2,17. A cultivar Miúda quando irrigada com a salinidade de 5,6 dS m-1 apresentou maior rendimento para fitomassa fresca. Sendo assim, é possível o cultivo de palma forrageira em condições de campo irrigada com águas salinas, desde que seja realizado o manejo adequado.