Produção e avaliação físico-química da aguardente do fruto da palma forrageira (Opuntia ficus indica Mill).
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1991 |
Resumo: | O futuro das zonas áridas e semi-áridas do mundo depende do desenvolvimento sustentável de sistemas agrícolas baseados numa seleção adequada de cultivos. Os cultivos mais apropriados são os que podem suportar condições de falta de água, altas temperaturas, solos pobres que exijam poucos insumos energéticos, e que sejam de fácil manejo no plantio, para que proporcionem alimento e forragem para a agricultura de subsistência, além do mais é importante que o produto e/ou subproduto sejam apreciados e tenham valor no mercado internacional. Uma das formas de valorizar a cultura da palma forrageira e contribuir para o desenvolvimento sustentável da região nordestina é utilizar o fruto (figo-da-índia) como matéria-prima para produzir fermentado (vinho) e aguardente, produtos que apresentam longa vida de prateleira e têm altos índices de comercialização. Trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a produção e avaliar a composição físico-química da aguardente da fruta da palma forrageira confrontando com a legislação vigente para bebidas. A metodologia consistiu na produção dos fermentados do fruto integral (casca e polpa) utilizando-se de um reator em operação batelada na temperatura de 30 °C e inoculando-se com levedura comercial e selecionada de algaroba. Os fermentados foram destilados em alambique de cobre e separado as frações: cabeça (10%), coração (80%) e cauda (10%). Foram realizadas análises de °Brix, acidez total (g/lOOmL), pH, concentração de etanol (%v/v), metanol, acetaldeído, ésteres (g/lOOmL) álcoois superiores n-propanol, isobutanol, isoamílico (g/lOOmL) do destilado e fermentado, confrontando-se as análises físico-químicas das aguardentes dos destilados dos fermentados utilizando-se da levedura comercial e selecionada de extrato de algaroba. Verificou-se que os produtos se encontram com as características exigidas pela legislação brasileira acerca de bebida, ou seja, concentração de etanol na aguardente de 34,9 e 46,2% °GL (% v/v), respectivamente. Os componentes secundários estão todos abaixo do máximo permitido, com exceção dos álcoois superiores do inoculo da levedura selecionada do caldo da algaroba o qual esteve um pouco acima do permitido. A produção da aguardente aproveitando o fruto integral figo-da-índia é uma alternativa promissora e tecnicamente viável. |