Desempenho agronômico da palma forrageira sob lâminas de irrigação e níveis de salinidade da água.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PEREIRA, Mariana de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28096
Resumo: A palma forrageira, apesar de adaptada ao Semiárido brasileiro, pode ser influenciada pelas condições edafoclimáticas desta região. Assim, a presente pesquisa objetivou avaliar o efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e de níveis de salinidade da água no cultivo da espécie Orelha de Elefante Mexicana. A pesquisa foi conduzida em vasos a céu aberto na Universidade Federal de Campina Grande entre setembro de 2017 e dezembro de 2018. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 4, com 4 repetições. Os fatores consistiram de quatro lâminas de irrigação (25, 50, 75 e 100%) em função da capacidade total de água no solo e quatro níveis de condutividade elétrica da água: 0,60; 3,00; 5,40 e 7,80 dS m- 1. Foram determinadas a evapotranspiração de referência (ET0), a evapotranspiração real (ETr) e o coeficiente de cultivo (kc). E foram avaliadas variáveis morfométricas, fisiológicas e de biomassa da cultura. A aplicação de lâminas de irrigação compreendidas na faixa de 320,00 a 460,00 mm favorece a ETr da palma forrageira e mesmo sob condições salinas a planta mantém sua demanda evapotranspirométrica. O kc variou entre 0,68 e 0,85. O crescimento da cultura não foi afetado pelas lâminas de irrigação e níveis salinos, exceto a espessura de cladódio secundário. O aumento da salinidade reduziu o conteúdo de água na planta e aumentou a porcentagem de eletrólitos extravasados. A salinidade limiar da palma Orelha de Elefante Mexicana de 2,23 dS m-1 e a lâmina de 354,00 mm resultaram em maiores valores de produção de massa fresca total de, respectivamente 9,34 e 5,94 kg.