A alocação de emendas individuais ao orçamento dos deputados estaduais da Paraíba e Minas Gerais e sua conexão eleitoral.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA FILHO, José João Correia de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9195
Resumo: Este trabalho investiga se existe relação entre o desempenho eleitoral dos deputados estaduais e a apresentação de emendas individuais ao orçamento estadual nos estados de Minas Gerais e da Paraíba, nas últimas duas legislaturas. Nessa perspectiva, foram utilizados mapas no intuito de sobrepor em camadas emendas e percentual de votos de cada deputado, com o objetivo de verificar como se deu a alocação das emendas de cada um em contraste com seu padrão de votação. Dessa forma, pôde-se verificar, em síntese, três tipos diversos de comportamento parlamentar: o deputado aloca os recursos orçamentários de forma majoritária em seus redutos eleitorais; o deputado aloca os recursos em seus redutos, porém busca colocá-los também em outros municípios na busca de novos apoiadores; não há relação alguma entre a alocação dos recursos, que é feita de forma difusa pelo distrito, e a votação do deputado. Em seguida, através de testes estatísticos, verificou-se inicialmente se a distribuição espacial dos votos de um deputado influencia a alocação das emendas individuais ao orçamento. Esses dados se referem às eleições de 2010 e 2014, e com relação as emendas, às legislaturas que se seguem a essas eleições. Verifica-se no estudo que há uma fraca correlação entre emendas e votos para os dois estados, porém não se deve refutar de forma absoluta o componente distributivista do sistema político brasileiro em virtude de existir uma conexão eleitoral multifacetada no país, com a emissão de incentivos partidários e de incentivos distributivistas.