Estratégias de manejo de irrigação e aplicação foliar de prolina no cultivo de Annona squamosa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SILVA, Francisco Alves da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41134
Resumo: A irrigação é crucial para a fruticultura no semiárido nordestino, onde a escassez de água representa o maior desafio. Para mitigar os efeitos do déficit hídrico, é essencial adotar práticas eficazes, essas que partem do manejo da irrigação como a determinação de um turno de rega ou aplicação de elicitores, como a prolina. Neste contexto, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação foliar de prolina nos aspectos fisiológicos, nutrição, produção e qualidade pós-colheita de frutos de pinheira cultivada sob turnos de rega, em dois ciclos de produção no semiárido paraibano. A pesquisa foi desenvolvida na Fazenda Experimental ‘Rolando Enrique Rivas’ do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, localizada no município de São Domingos, Paraíba. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, sendo a parcela os quatros turnos de rega (1, 4, 8 e 12 dias) e a subparcelas as duas concentrações de prolina (0 e 10 mM), com quatro repetições e quatro plantas úteis por parcela. A irrigação com turno de rega de 12 dias resultou em alterações na fisiologia no segundo ano de cultivo da pinheira, afetando negativamente a síntese de pigmentos fotossintéticos e a fluorescência máxima. Os componentes de produção e a qualidade dos frutos de pinheira nos dois anos de cultivo foram beneficiados pelo aumento no intervalo dos turnos de irrigação. Os teores de nutrientes foliares foram alterados com turno de irrigação de 12 dias, contudo, com exceção dos teores de nitrogênio, as plantas de pinheira se encontram em níveis de suficiência nutricional. Apesar de contribuir na redução do extravasamento de eletrólitos no limbo foliar, à aplicação foliar de prolina não apresentou benefícios na fisiologia e componentes de produção de pinheira. Os turnos de irrigações de até 12 dias demostraram eficientes para otimizar o uso da água no cultivo de pinheira no semiárido paraibano.