Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fabrício Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10589
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Resumo: |
No manejo do cultivo da pinheira (Annona squamosa L.) e atemoieira (Annona cherimola MILL. X Annona squamosa L.), a polinização artificial é uma prática preconizada para obter maior pegamento dos frutos bem como uniformização do formato dos mesmos. As técnicas de polinização artificial utilizadas são freqüentemente aplicadas por produtores dessas fruteiras, incluindo a coleta de flores, armazenamento e o uso posterior do pólen na polinização artificial. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar diferentes métodos de polinização artificial e natural em pinheira e atemoieira, estudar a viabilidade do pólen e o número de carpelos nas flores de ambas as espécies. Avaliou-se diferentes métodos de polinização em flores de pinheira e atemoieira. Os tratamentos aplicados às flores de pinheira foram compostos por quatro diferentes métodos de polinização: polinização natural, polinização artificial por meio de pincel, polinização artificial utilizando-se polinizador manual na proporção de 1:1 v/v, pólen e talco e polinizador manual na proporção de 1:2 v/v, pólen e talco. Os tratamentos aplicados as flores de atemoieira foram compostos por cinco métodos de polinização: polinização natural, polinização artificial por meio do uso do pincel, utilizando pólen de atemóia, polinização artificial por meio do uso do pincel, utilizando pólen de pinha na proporção de 100% de pólen, 90% de pólen de pinha e 10% de talco e 80% de pólen de pinha e 20% de talco. Realizou-se a determinação do número de carpelos em diferentes comprimentos de flores de pinheira e atemoieira, sendo os comprimentos das flores de pinheira: 1,0, 2,0, 2,5, 3,0 e 3,5 cm e de atemoieira: 3,0, 3,5 e 4,0 cm, permitindo-se variação de 0,1 cm para mais ou para menos em cada tratamento. Foi realizada a análise da viabilidade do pólen de pinheira e atemoieira variando em esquema fatorial o horário de coleta do pólen: 7:00, 8:00, 9:00 e 10:00 horas da manha, e as concentrações de sacarose: 50, 100, 150 e 200 g.L-1. De acordo com os resultados a polinização artificial realizada com pincel e bombinha na proporção 1:1 v/v pólen e talco, apresentou maior pegamento dos frutos de pinheira que os demais tratamentos; a polinização realizada com pincel proporcionou frutos de pinha com maior comprimento, peso, diâmetro, número de sementes e com melhor formato; flores com maior comprimento apresentaram maior número de carpelos em ambas as espécies; a polinização artificial de flores de atemóia utilizando-se mais de 90% de pólen de pinha foi superior aos demais tratamentos; a melhor percentagem de germinação do pólen de pinheira foi obtido às 7:33 hs em meio de cultura contendo 122,86 g.L- de sacarose; o horário de 7:00 horas e a concentração de 100 g.L-1 de sacarose propiciaram uma maior percentagem de polens germinados de atemoieira. |