Relatório de estágio integrado.Salinidade da água de irrigação e adubação nitrogenada no crescimento e produção da mamoneira BRS energia.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28032 |
Resumo: | O cultivo da mamoneira vem ganhando importância e destaque no cenário político e econômico brasileiro buscando, além de novas fontes de energia, geração de renda e oportunidade de trabalho para os pequenos agricultores, sobretudo na região semiárida cuja evapotranspiração muitas vezes supera a pluviosidade fazendo com que a acumulação em quantidades elevadas de sais no solo ocorra naturalmente no solo via água de irrigação que se constitui grande obstáculo ao sistema de produção. Neste contexto objetivou-se, com este trabalho, avaliar o comportamento vegetativo, fisiológico e produtivo da mamoneira cv. BRS Energia irrigada com águas de salinidade crescente e doses de nitrogênio, em pesquisa realizada de outubro de 2010 a fevereiro de 2011 sob condições de ambiente protegido, na Universidade Federal de Campina Grande, PB; usou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 5, com três repetições, sendo os tratamentos constituídos por cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação de 0,6; 1,6; 2,6; 3,6 e 4,6 dS m-1 combinados com doses de adubação nitrogenada de 50; 75; 100; 125 e 150 mg de N por kg de solo. A salinidade da água de irrigação promoveu redução no crescimento em altura de 11,2% na fase inicial (20 DAS) e na fase de desenvolvimento (80 DAS) em diâmetro caulinar de 8,9%; no número de folhas e a área foliar 17,2 e 16,8%, respectivamente, por incremento unitário da CEa e sobre a produção de fitomassa de raiz (16,0%) e de caule (18,2%). A adubação nitrogenada favoreceu o aumento do número de folhas aos 80 e 100 DAS em aproximadamente 8,2% por acréscimo de 25 mg de N por kg de solo. A interação entre salinidade da água de irrigação e dose de nitrogênio influenciou significativamente a fitomassa da mamoneira com decréscimos por aumento unitário da CEa variando de 12,3 e 18,1% para a fitomassa seca das folhas, 18,1 e 19,8% para a fitomassa seca do racemo e de 16,6 e 19,4% para a fitomassa seca da parte aérea quando adubadas com as doses de 50 e 150 mg de N por kg de solo, respectivamente; e quando irrigada com água de CE de 0,6 dS m-1 a cv. BRS Energia teve aumentada a fitomassa de folha e da parte aérea em 16,9 e 5,5% para cada acréscimo na adubação de 25 mg de N por kg de solo. As variáveis fisiológicas razão de massa foliar e taxa de crescimento absoluto, tiveram resposta significativa ao aumento da salinidade da água de irrigação. As variáveis de produção número de sementes, número de 2 frutos e peso de sementes por planta tiveram seus valores reduzidos respectivamente em 81,7, 79,4 e 88,6% quando comparadas as CEa de 0,6 com 4,6 dS m-1 além de uma variação no peso total dos frutos por planta de 18,1, 20,0, 19,4, 20,6 e 19,8% com o aumento unitário da salinidade da água de irrigação quando as plantas foram adubadas com as doses de 50, 75, 100, 125 e 150 mg kg-1, respectivamente. Os teores de nitrogênio e de fósforo nas folhas da mamoneira cv. BRS Energia apresentaram aumentos lineares respectivos por aumento unitário da CEa de 14,18 e 11,0%. Verificou-se, ao se adubar com a menor dose (50 mg N kg-1) aumento no teor de óleo até a salinidade de 1,22 dS m-1, obtendo o teor de óleo máximo (55,35%). |