Germinação, crescimento e desenvolvimento de genótipos de mamoneira irrigados com águas salinas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: SILVA, Sérvulo Mercier Siqueira e.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8469
Resumo: Objetivou-se com este trabalho observar os efeitos de diferentes niveis de salinidade da água de irrigação em genótipos de mamoneira {Ricinus communis L), desde a germinação até a produção. O ensaio experimental foi conduzido em casa de vegetação da UFCG, em delineamento inteiramente casualizado, com quinze tratamentos, constituído da combinação de cinco níveis de salinidade (NS) da água de irrigação, expressos em termos de condutividade elétrica (CEa: NSi-0,7;1 NS2-2,7; NS3-4,7, NS4-6,7 e NS5-8,7 dS m 1 , a 25 °C) e três cultivares de mamona Paraguaçu-1, Paraguaçu-2 e CSRN-367, com três repetições. As águas de irrigação foram preparadas mediante adição de NaCl, de forma a se obter a CEa desejada. Com base nos resultados obtidos conclui-se que o percentual de germinação da cultivar Paraguaçu-2 foi inferior as demais cultivares na CEa de 8,7 dS m"1, além de ter aumentado em 5 dias o numero de dias para germinar, com decréscimos de 4,82% por incremento unitario da CEa. A cultivar CSRN-367 apresentou um incremento de 9,10% em 2,7 dS m"1 em relação a 0,7 dS m"1 para o índice de velocidade de emergência. Na fase de crescimento e desenvolvimento, observou-se que a salinidade afetou o desenvolvimento vegetativo das plantas, onde aos 80 DAS entre 0,7 e 8,7 dS m"1 na altura da planta verificaram-se reduções de 81,44% na cultivar Paraguaçu-1, entre 0,7 e 6,7 dS m"1 reduções de 60,75% para o número de folhas na cultivar Paraguaçu-2 e 78,92% na área foliar para a cultivar CSRN-367; na produção também observou-se comportamento semelhante com o aumento CEa, em media aos 45 DAS a cultivar CSRN-367 emitiu a primeira inflorescencia na CEa de 0,7 dS m"1, assim como apresentou a maior altura de cacho, maior precocidade na colheita dos frutos e maior numero de frutos ate a CEa de 4,7 dS m". No peso dos frutos e peso das sementes as cultivares comportaram-se de maneira semelhante, embora no peso de 10 sementes as cultivares Paraguaçu-1 e Paraguaçu-2, sobressaíram em relação a cultivar CSRN-367 nas CEa de 0,7 e 2,7 dS m"1. No intervalo entre 76-90 DAS as cultivares decresceram o consumo de água diário pelas plantas (>85%) entre a CEa de 0,7 e 6,7 dS m". Quanto ao dias de sobrevivência na CEa de 8,7 dS m"1 as cultivares toleraram em média até 80 DAS. Baseados nos resultados obtidos com essas cultivares de mamoneira, concluir-se que a água até CEa de 2,7 dS m"1 pode ser utilizado para irrigação da cultura da mamona sendo os melhores resultados alcançados com a menor CEa.