Avaliação das propriedades do PEEK para aplicações odontológicas.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1158 |
Resumo: | Na odontologia os implantes dentários osseointegráveis têm sido a melhor opção para o tratamento da perda dental. Estes permitem a recuperação estética e funcional, como a capacidade de mastigação. Atualmente vem se introduzindo a utilização de polímeros para fabricação de implantes osseointegráveis em substituição aos convencionais de titânio, a exemplo do poli-éter-éter-cetona (PEEK). Dessa forma, o objetivo deste trabalho é avaliar as propriedades do PEEK para aplicações odontológicas a partir das caracterizações morfológica, química e físicas, na perspectiva de uso como implante. As amostras foram analisadas através de Microscopia Eletrônica de Varredura – MEV com Espectroscopia por Energia Dispersiva de raios X – EDS, Difração de raios-X (DRX), Espectroscopia na Região de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Molhabilidade por Ângulo de Contato. O resultado de MEV apresentou característica de um material de superfície lisa e densa. O EDS exibiu os elementos químicos oxigênio e carbono, característicos do polímero. No DRX observou-se que o PEEK tem comportamento de material semicristalino. Os espectros de FTIR revelaram as bandas típicas de absorção do PEEK. Na análise térmica realizada por calorimetria exploratória diferencial do PEEK, observou-se a presença de um pico endotérmico em 344,68° C, com início em aproximadamente 320° C e final em 349° C. De acordo com os resultados, verifica-se que o PEEK apresenta medidas de ângulo de contato menor que 90°, indicando hidrofilicidade. No ensaio mecânico, percebeu-se que tanto o módulo elástico quanto a resistência à tração do PEEK é mais próximo ao osso que o titânio. Conclui-se que o PEEK apresenta propriedades compatíveis para ser utilizado como biomaterial |