Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cominotte, Mariana Aline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192696
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Resumo: |
A qualidade do tecido ósseo representa condição “sine qua non” para a estabilidade e longevidade de implantes biomédicos. Diante de fatores sistêmicos relacionados à insuficiência e/ou má qualidade do tecido ósseo peri-implantar, o desenvolvimento de superfícies de titânio com atividade osteogênica é amplamente incentivado na área da implantodontia. Sendo assim, este Estudo avaliou diferentes formas de tratamentos da superfície das amostras de titânio comercialmente puro (Ticp) e titânio liga 6Alumínio-4Vanádio, que visam o favorecimento dos mecanismos celulares de osteogênese. Este estudo foi divido em 2 capítulos. Na publicação 1 as amostras foram divididas em 3 grupos de acordo com os tratamentos (Grupo 1: Titânio comercialmente puro – MS; Grupo 2: Tratamento com NaOH - AES; Grupo 3: Tratamento com NaOH associado à deposição de Estrôncio (Sr) – Sr-AES. Os resultados demonstraram que as superfícies dos Grupos 2 e 3 apresentaram-se mais rugosas, quando avaliadas em perfilômetro, e mais hidrofílicas em teste de molhabilidade, em comparação às do Grupo 1 (p < 0.05, One Way Anova). As células em contato com a superfície do Grupo 3 apresentaram espraiamento celular mais evidente, em comparação aos Grupos 1 e 2, indicando que a adição do estrôncio às amostras foi favorável ao desenvolvimento das células precursoras ósseas. Na publicação, as amostras foram divididas em 3 grupos de acordo com os diferentes tratamentos. Grupo A: titânio comercialmente puro – Ticp; Grupo B: Ti-6Al-4V com jateamento e tratamento duplo-ácido (HCl e H3PO4); Grupo C: Ti-6Al-4V com jateamento e tratamento ácido-básico (NaOH + H3PO4). Os testes físicos, por meio de avaliações com microscopia confocal à laser, demonstraram que as amostras do Grupo B apresentaram-se mais rugosas, se comparadas ao Grupo A e C, seguidas pelo Grupo C, se comparadas às amostras do Grupo A. As células sobre a superfície do Grupo B demonstraram-se mais viáveis que as células dos Grupos A e C (p < 0.05, Two Way Anova), avaliadas por meio do teste de Alamar Blue®. A adesão célular, analisada por meio das imagens de MEV, demonstraram resultados semelhantes para ambos os grupos. Entretanto, a morfologia e o espraiamento celular, analisadas por meio das imagens de fluorescência direta, assim como, a expressão gênica de proteínas relacionadas à via ostegênica, demonstraram-se favoráveis para os Grupos B e C, se comparadas, ao Grupo A. De modo geral, este trabalho demonstra que o jateamento e/ou tratamento químico com substâncias àcidas e básicas, para o aumento da rugosidade superficial, e a adição de estrôncio com potencial osteogênico, visando à maturação celular, foram eficientes, observando-se a correlação direta destas modificações, com os processos de adesão, viabilidade e maturação celular, visto que, nas superfícies mais rugosas, e nas superfícies com adição de estrôncio, as células demonstram estágios mais avançados de diferenciação osteoblástica. |