Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Colucci, Antonio Renato Sanches |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-07012003-085513/
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Resumo: |
O efeito do ultra-som de baixa intensidade no reparo ósseo tem sido investigado em experimentos animais e clínicos no Brasil e exterior. Essas investigações resultaram em uma tecnologia não invasiva para o tratamento de fraturas aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil) e pelo Food and Drug Administration (FDA - EUA). Os resultados obtidos no tratamento de fraturas motivaram investigações sobre os efeitos do mesmo ultra-som na osseointegração de implantes metálicos (EUA). Neste estudo foram utilizados 18 coelhos da raça Nova Zelândia, com peso entre 2,5 e 3,0 kg. Em cada tíbia foram inseridos 2 implantes de titânio de uso comercial em odontologia com superfície tratada por subtração ácida e com dimensões de 3,75mm X 8,5 mm. Os implantes da tíbia esquerda foram tratados por ultra-som de baixa intensidade por 20 minutos diários, durante 3, 5 e 7 semanas. Os da tíbia direita foram usados como controle. A osseointegração nos implantes foi avaliada por testes mecânicos e histomorfométricos. Os implantes tratados por ultra-som apresentaram em regiões ao redor das espiras superiores, após 3 e 5 semanas, maior quantidade de osso calcificado que nos implantes não tratados. Não houve significância estatística na quantidade de osso calcificado nas espiras de ambos os grupos após 7 semanas. As espiras de ambos os grupos, tratados e não-tratados, em contato com o osso cortical da tíbia, foram totalmente preenchidas por tecido ósseo após 3, 5 e 7 semanas da sua colocação. Os ensaios mecânicos de torque por desroqueamento e força de arrancamento não detectaram diferença na resistência mecânica entre implantes tratados e não-tratados por ultra-som após 3, 5 e 7 semanas. A resistência mecânica apresentada pelos testes mecânicos nesta investigação parece ser dependente do preenchimento total ou parcial das espiras dos implantes e não da quantidade de tecido ósseo calcificado presente. |