Plantas tóxicas para ruminantes no Agreste da Paraíba.
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25502 |
Resumo: | Descrevem-se surtos de intoxicações por plantas em ruminantes no Agreste do Estado da Paraíba. Esta tese é composta por três artigos. No primeiro capítulo, aceito para publicação na revista Pesquisa Veterinária Brasileira, descreve um surto de intoxicação natural por Portulaca elatior (Portulacaceae) em bovinos. Os sinais clínicos incluíram dor abdominal, tremores musculares, intensa salivação, timpanismo moderado e desidratação. Os achados macroscópicos incluíram desidratação, avermelhamento das mucosas dos pré-estômagos, abomaso e intestinos, além de ulceração da mucosa ruminal. As lesões histológicas foram degeneração e necrose das camadas superficiais do epitélio dos pré-estômagos, necrose e inflamação da mucosa intestinal e necrose linfoide. O segundo capítulo, aceito para publicação na revista Semina: Ciências Agrárias, descreve a intoxicação espontânea e experimental de bovinos por Cestrum laevigatum. Os sinais clínicos observados nas intoxicações naturais foram, dificuldade respiratória, hipersalivação, ingurgitamento das jugulares, tremores musculares, incoordenação e decúbito. A intoxicação experimental foi realizada em dois bovinos. O Bovino que recebeu 35g/kg apresentou alterações clínicas leves. No bovino que recebeu 50g/kg observou-se apatia, ressecamento das fezes, hipersalivação, hiperexcitabilidade, pressão da cabeça contra objetos, opistótono, nistagmo, miose, ingurgitamento das jugulares e dos vasos episclerais, atonia ruminal, tremores musculares, quedas, incoordenação, convulsões, decúbito esternal e decúbito lateral. As principais alterações macroscópicas, observadas nos animais naturalmente intoxicados e nos animais experimentais, foram encontradas no fígado. A avaliação histopatológica revelou necrose de coagulação centrolobular difusa, associada à hemorragia e congestão, com presença de vacuolização dos hepatócitos das regiões mediozonais. O terceiro capítulo, publicado na revista Toxicon (v.135, p.12-16, 2017), relata um surto de intoxicação natural de caprinos por Palicourea aeneofusca. Os sinais clínicos se caracterizaram por incoordenação motora, tremores musculares generalizados, postura em base ampla, taquipneia, taquicardia, vocalização e dificuldade respiratória. Os achados macroscópicos e microscópicos caracterizaram-se por hemorragias e congestão de diversos órgãos. Também foi observado edema pulmonar. Os principais achados microscópicos consistiram em vacuolização citoplasmática e necrose do epitélio tubular renal. |