Utilização de bactérias produtoras de dehalogenases no controle da intoxicação por monofluoroacetato de sódio presente em Amorimia septentrionalis.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25455 |
Resumo: | As intoxicações de animais domésticos por plantas que contem monofluoroacetato de sódio, causam grandes prejuízos econômicos, uma vez que não existe antídoto capaz de reverter a intoxicação e as medidas profiláticas existentes não são totalmente eficientes. A detoxificação ruminal é um mecanismo que vem sendo usado como alternativa de controle nas intoxicações por plantas. Pode ser realizado por bactérias capazes de degradar compostos tóxicos, como o monofluoroacetato de sódio, geralmente essa degradação é facilitada pela produção de enzimas chamadas de dehalogenases. O objetivo do presente trabalho foi avaliar, em caprinos, a resistência ao MFA presente em Amorimia septentrionalis, induzida por inoculação ruminal das bactérias Pigmentiphaga kullae e Ancylobacter dichloromethanicus, isoladas de rúmen de caprino. Os caprinos foram divididos em dois grupos, cada um com 6 animais. No grupo 1, 60 mL de uma solução contendo as bactérias foi inoculada em cada animal, diariamente, durante 10 dias. No grupo 2, os caprinos não receberam as bactérias. No décimo dia de inoculação foi oferecida a todos os caprinos a planta na dose de 5g/kg de peso vivo, diariamente, sendo interrompida em cada animal após a observação dos primeiros sinais clínicos da intoxicação. Os caprinos do grupo 1 apresentaram sinais clínicos 5,83±2,56 dias após a administração da planta o que diferiu significativamente (p=0,037) dos caprinos do grupo 2, que apresentaram sinais clínicos aos 2,67±0,52 dias. A quantidade de planta ingerida pelos caprinos inoculados (28,83±12,97 g/kg) e os não inoculados (12,03±3,65 g/kg) para desencadear os sinais clínicos foi, também, estatisticamente diferente entre os grupos (p=0,025). Então conclui-se que a administração ruminal das bactérias Pigmentiphaga kullae e Ancylobacter dichloromethanicus induz resistência a intoxicação por plantas que contém monofluoroacetato de sódio, reforçando seu uso como forma de controle nas intoxicações. |