Epidemiologia da Doença de Chagas Canina no Semiárido Paraibano e alterações cardiovasculares em cão naturalmente infectado por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MENDES, Rodrigo de Souza.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25545
Resumo: A Doença de Chagas e Leishmaniose visceral são enfermidades parasitárias crônicas na espécie canina, ambas são consideradas antropozoonoses enquadradas como doenças negligenciadas, com caráter de desafio permanente a saúde pública. Contudo existem vários fatores a serem evidenciados quanto aos fatores que interpõe a Doença de chagas canina considerando as características biogeográficas do semiárido paraibano e bem como seu papel do ciclo epidemiológico do T. cruzi. Em relação à Leishmaniose, sob um caráter clínico, as manifestações são similares no cão e no homem e pode evoluir para formas mais graves e evolver vários órgãos, é de difícil tratamento terapêutico e ainda há questões epidemiológicas e etiopatogênicas a serem esclarecidas, principalmente quando existe envolvimento cardíaco. Desta forma, objetivou-se com a realização desta pesquisa determinar os aspectos epidemiológicos da Doença de Chagas em áreas rurais do semiárido do nordeste paraibano, elevando ou não, a espécie canina a uma variável a ser assistida e considerada na cadeia de transmissão da doença, considerando as condições biogeográficas da região, e evidenciar o envolvimento cardíaco com repercussão clínica e patológica em um cão naturalmente infectado por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi. Diante dos resultados foi possível se obter informações inerentes a situação epidemiológica da Doença de Chagas ressaltando características biogeográficas da zona rural do semiárido paraibano, elevando a espécie canina e os fatores de risco evidenciados, em destaque ao contato com aves e ecótopos artificiais, operacionalizando indicadores a serem assistidos e considerados na cadeia de transmissão da doença na região. E quanto ao quadro de miocardite crônica evidenciado nesta descrição em um cão portador de Leishmaniose Visceral, os aspectos etiopatogênicos sobre o miocárdio pode estar relacionado primariamente, tanto pela presença do parasita, como pela reposta “reacional inespecífica” do tecido a agressão do parasita no organismo. Todavia ainda não se sabe se as cepas de Leishmania infantum chagasi da região semi-árida paraibana apresentam algum tropismo por tecido cardíaco ou se induzem a reação imunológica cruzada, com implicações clínicas.