Avaliação das características do tegumento e dos índices de tolerância ao calor de ovinos de diferentes grupos genéticos no semiárido brasileiro.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8859 |
Resumo: | Avaliou-se a adaptabilidade de ovinos Somalis, Morada Nova e ½ Doper + ½ Somalis, através do estudo das estruturas do tegumento. Foram utilizados 30 ovinos, 10 Somalis, 10 Morada Nova e 10 ½ Doper + ½ Somalis, sendo todos machos não castrados com 150 dias de idade, peso vivo médio de 21,95 ± 0,80 Kg. Submetidos a confinamento e distribuídos em baias individuais de 1m2. Coletou-se amostras de pele usando um “punch” 0,5 mm em três regiões: pescoço, costado e coxa, após realização de tricotomia e administração de anestésico local na área onde foram retiradas. Após o processamento histológico e confecção das lâminas, foram analisadas a epiderme, derme, folículos pilosos e glândulas sudoríparas. O índice de tolerância ao calor dos animais foi estimado pelos testes de Baccari Júnior e de Benezra, no espaço de três dias ensolarados consecutivos, sendo mensurados os parâmetros fisiológicos: temperatura retal (TR) e frequência respiratória (FR). A temperatura superficial (TS) foi obtida através da câmera termográfica fluke ti25, calculando a temperatura média do tronco, pescoço e cabeça antes e após o estresse calórico. Foram obtidos os valores do índice de temperatura do globo negro e umidade (ITGU), índice de tolerância ao calor (ITC) e o coeficiente de tolerância ao calor (CTC). Houve diferença significativa (p<0,05) para o tamanho de glândulas sudoríparas, pois o grupo Morada Nova, apresentou maior tamanho. Não houve diferença estatística para o número de folículos pilosos, glândulas sudoríparas, profundidade das glândulas, espessuras da epiderme e derme. Não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos para o ITC e TR. A FR, TS e CTC diferiram significativamente (p<0,05) entre as condições ambientais. Os três grupos genéticos possuem características de tegumento favoráveis à sobrevivência e adaptação ao clima quente e o grupo Morada Nova possui maior tamanho de glândulas sudoríparas. Todas as raças são bem adaptadas, mas a Morada Nova apresentou-se mais adaptada às condições ambientais do semiárido. |