Comportamento ingestivo de Ovinos Morada Nova consumindo água com diferentes níveis de salinidade mantidos em ambiente controlado.
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28150 |
Resumo: | Objetivou-se com esse trabalho determinar o consumo de água contendo crescentes níveis de sólidos dissolvidos, por ovinos da raça Morada Nova como também o seu comportamento ingestivo, os parâmetros fisiológicos da raça, submetidos á duas diferentes temperaturas em câmara bioclimática. O trabalho foi desenvolvido, em uma câmara bioclimática, utilizado 18 ovinos da raça Morada Nova, com idade e peso médio de dez meses e 25± kg respectivamente, submetidos a duas temperatura, 26 e 32ºC relativa do ar fixa em 65%, e consumindo água com três níveis de salinidade, 3; 6 e 9 dS.m-1. Foram coletados os dados referentes aos parâmetros fisiológicos como a frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e temperatura superficial (TS), a determinação dos gradientes térmicos foi feito através da diferença entre as temperaturas retal e superficial (TR-TS) e entre as temperaturas superficial e ambiente (TS-TA) como parâmetro de adaptabilidade. Para a avaliação do comportamento ingestivo foi utilizado à técnica da varredura instantânea a cada cinco minutos, delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (2x3) com seis repetições. Os dados foram avaliados por meio de análise de variância e, quando significativos, foram comparados pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Houve diferença estatística com a elevação da temperatura para a TR e FR, sendo que a TR manteve-se constante e dentro da normalidade. Para os gradientes de temperatura, houve efeito de temperatura (P<0,05) com o aumento da temperatura no interior da câmara. No comportamento ingestivo houve uma redução do tempo de ruminação com o aumento da temperatura e houve uma elevação no tempo de ócio, porém não houve diferenças para o consumo de matéria seca e água. Não havendo diferença significativa entre os diferentes níveis de salinidade estudados para parâmetros fisiológicos e ingestivo. Assim podemos afirmar que os ovinos da raça Morada Nova não foram afetados com teores de salinidade da água de até 9 dS.m-1 e temperatura até 32°C, mostrando-se adaptados as condições estudadas. |