Desempenho fisiológico, produtivo e comportamental de ovinos mestiços confinados recebendo água salinizada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MATOS JÚNIOR, Joab Jorge Leite de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28146
Resumo: Um dos problemas na produção de ovinos na região semiárida e a escassez e a qualidade desse recurso natural, principalmente na questão da salinidade da água, havendo a necessidade de se quantificar a tolerância desses animais a águas com presença de sais em sua composição. Portanto, este trabalho teve como objetivo analisar a influência da salinidade no desempenho produtivo, comportamental e fisiológico de ovinos confinados recebendo água com diferentes níveis de salinidade, utilizando-se 24 animais, alocados em galpões medindo 5m x 8m (largura x cumprimento) e pé direito de 2,90m, cobertas com telha cerâmica, dispostos em quatro baias, cada uma com 6 animais, equipadas com comedouros de 1 m linear e bebedouros. Os animais tinham idade média de +/- 7 meses e peso médio de +/- 18,33 kg no início do confinamento, recebendo ração composta por palma forrageira, feno de Tifton, farelo de milho, farelo de soja e sal mineral. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 tratamentos com 6 repetições. Os parâmetros fisiológicos, o desempenho e comportamento ingestivo não foram afetados pelos níveis de salinidade da água, havendo diferença no consumo de água, que ficou mais elevada com o fornecimento de água salina com nível 6 dSm (média de 2,9 kg dia-1), o que proporcionou melhor consumo, relação consumo de matéria seca x água e melhor ganho de peso. Mesmo os ovinos que receberam água com salinidade elevada, conseguiram bom ganho de peso, demonstrando que o confinamento pode ser uma alternativa viável para o semiárido brasileiro, mesmo com oferecimento de água considerada de qualidade inferior.