Memória e história do pós-escravidão: o cotidiano do engenho Buraco d’Água na cidade Alagoa Nova-PB (1918-1950).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: REIS, Maria Regina Alves dos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1382
Resumo: Esta dissertação problematiza, por meio das narrativas de trabalhadores, o cotidiano do Engenho Buraco d‟Água na cidade de Alagoa Nova-PB, no período compreendido de (1918-1950). Nesse sentido, o objetivo é compreender como os trabalhadores do engenho construíram suas experiências de vida, luta e trabalho nessa localidade no pós-escravidão. Desse modo, analisei quais os sinais e indícios de permanências e descontinuidades de práticas escravistas eram trazidos à tona pela memória dessas mulheres. Neste estudo, dialogo com teóricos que trazem uma grande contribuição sobre Memória e História, como Bosi (1994) e Halbwachs (2006). Essa abordagem se insere nas concepções de práticas e representações de Chartier (1991) e Certeau (2007), com os conceitos de estratégias e táticas. Como abordagem metodológica, conto com a contribuição de Alberti (2005) sobre História Oral, na sua concepção de história de vida, para trabalhar com a memória de mulheres e homens que nasceram e viveram sua infância e juventude no Engenho Buraco d‟Água. Assim, procurei demonstrar, por meio do diálogo entre as fontes orais, escritas e fotográficas, as experiências de trabalhadoras do Engenho no pós-escravidão. Dessa forma, evidenciaram-se os rearranjos das relações, as alianças e negociações estabelecidas no cotidiano do Engenho entre os trabalhadores e o dono da propriedade para garantir trabalho e moradia.