“Aquelas que botavam feitiço”: mulheres acusadas de feitiçaria no sertão de Caicó-RN (1919-1933).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BARBOSA, Natiele Fernanda de Souza.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18959
Resumo: De acordo com Russell, a feitiçaria ocorre em quase todas as sociedades do mundo, sendo o mais antigo e profundo elemento no conceito histórico da magia europeia. No Brasil, os estudos de Laura de Mello e Souza (2009) dizem que com o imaginário português amplo, e a partir das combinações híbridas dos europeus, dos indígenas e dos negros africanos, ocorreu a elaboração possíveis práticas mágicas, feitiçarias complexas e originais. Ao logo dos séculos, essas práticas foram perseguidas por instituições e seguidores da Inquisição, ou por pessoas comuns, que acreditavam nesse fenômeno de forma supersticiosa. Dessa forma, nossa dissertação se estrutura sobre três processos crimes do século XX, com réus julgados por crimes cometidos contra mulheres, acusadas de serem feiticeiras ou terem feito feitiçaria. A pesquisa se desenvolveu nos arquivados do Laboratório de Documentação Histórica do Ceres/Caicó-RN (LABORDOC), pensando sobre os conceitos de feitiçaria, as acusações, as consideradas superstições, e todos os discursos construídos nos processos. Percebendo principalmente, o espaço: o sertão de Caicó-RN, e o tempo, distantes do histórico comum de feitiçaria europeia.