Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Gabriela Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152616
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Resumo: |
A expansão marítima proporcionou ao homem europeu o contato com o Novo Mundo, onde se relacionaram com culturas, tradições e costumes diferentes. Levando consigo nas naus o imaginário mágico europeu, as práticas dos povos andinos foram interpretadas como sobrenaturais pelos espanhóis nos dois primeiros séculos da colonização. Nesse sentido,o presente trabalho tem como intenção compreender como os costumes indígenas nos séculos XVI e XVII onde hoje temos localizado o território do Peru foram encarados como feitiçaria pelos espanhóis.Tendo como foco a utilização de plantas, também será analisado de que forma as ervas nesse mesmo momento foram utilizadas como inovação farmacêutica e medicinal. Para isso, investigaremos os documentos de extirpação de idolatrias do Arquivo Arzobispal de Lima, o tratado do médico sevilhano Nicolás Monardes, e as contribuições dos jesuítas Bernabé Cobo e Joseph de Acosta sobre as descrições da natureza americana. Assim, pretende-se contribuir para a compreensão das diferentes abordagens e o que elas representavam naquele contexto, pois enquanto de um lado temos o pensamento do homem europeu marcado pelo imaginário mágico, de outro temos mais de um pensamento racional que buscou lucro, inovação científica e progresso urbano, gerando diversos renascimentos e nos mostrando vários prismas desse período histórico |