Malungos do sertão: cotidiano, práticas mágicas e feitiçaria no Mato Grosso setecentista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sá Júnior, Mário Teixeira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103179
Resumo: O presente trabalho tem por finalidade desenvolver uma pesquisa relacionada à vida cotidiana das sociedades que habitaram o Mato Grosso (1719-1830), e o papel das práticas mágicas e feitiçarias realizadas por esses grupos. Para tal serão analisadas as sociedades que penetraram essa região, como as européias, africanas e seus descendentes brasileiros, como as autóctones que viviam nessa região, como Paiaguá, Guaicuru, Caiapó e Bororo. Mais que uma análise etnográfica desses grupos, buscar-se-á desenvolver um entendimento das possibilidades do uso das práticas mágicas e feitiçarias nesse cotidiano, como resultado do diálogo entre as diversas matrizes culturais, aqui apresentadas. Diálogo esse, visando apresentar soluções para as questões da vida material e imaterial, ou metafísica, surgidas como respostas às questões gerais do período estudado, ou como resultado das especificidades da sociedade matogrossense do setecentos. Assim, serão privilegiados: o cotidiano como espaço formulador de questões, de problemas e as práticas mágicas e a feitiçaria como elementos solucionadores, formuladores de respostas a essas questões.