Índices de desenvolvimento socioeconômico e ecológico: um estudo contributivo às comunidades quilombolas do estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MEDEIROS, Angela Carolina de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16854
Resumo: A presente tese tem como objetivo principal desenvolver índices de desenvolvimento socioeconômico e ecológico das comunidades quilombolas, com a finalidade de hierarquizar e geoespacializar potencialidades tecnológicas que possam promover a melhoria da qualidade de vida das famílias quilombolas do Estado da Paraíba. A pesquisa propõe uma metodologia de análise multidimensional, replicável a comunidades rurais do semiárido brasileiro. As questões propostas foram mensuradas para um universo de 1.905 famílias, abrangendo 7.095 indivíduos localizados em 38 comunidades por meio da construção de sete índices, sendo dois no âmbito familiar e cinco tendo o setor censitário do IBGE como unidade de referência cartográfica, a saber índice de: 1) Desenvolvimento Socioeconômico e Ecológico das Famílias Quilombolas (IDSe_Fam); 2 ) Uso de Água Domiciliar das Famílias Quilombolas (IUAg_Fam); 3) Qualidade de Água para Consumo Humano das Comunidades Quilombolas (IQAh_Qsc); 4) Socioeconômico das Comunidades Quilombolas (ISEc_Qsc); 5) Ecológico das Comunidades Quilombolas (IECo_Qsc); 6) Desenvolvimento Socioeconômico e Ecológico das Comunidades Quilombolas (IDSe_Qsc), e; 7) Priorização Tecnológica das Comunidades Quilombolas (IPTe_Qsc), utilizando-se de 157 indicadores. A partir dos índices foi possível hierarquizar os principais problemas emergentes nas famílias quilombolas de modo específico, e nas comunidades quilombolas de modo coletivo. Os principais indicadores estão relacionados com o baixo rendimento nominal mensal domiciliar per capital, com registro de até 1/8 salário mínimo; a falta de saneamento básico e de acesso a água de qualidade, apontando elevado grau de contaminantes nas águas utilizadas para beber; bem como as restrições de potencialidades agroecológicas nas áreas dos território quilombolas, em sua maioria situados no semiárido. A contribuição deste trabalho avançou até a indicação de geotecnologias geoespacializadas para as 38 comunidades quilombolas do Estado da Paraíba.