Cultivo de palma fertirrigada com água residuária em sistema agroflorestal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Ladja Naftaly Rodrigues de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA
MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL EM GESTÃO E REGULAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dx.doi.org/10.52446/PROFAGUACDSA.2021.D.OLIVEIRA
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18659
Resumo: A utilização de esgoto doméstico tratado na agricultura tornou-se uma das opções viáveis para reduzir a poluição das águas, reunindo um conjunto de vantagens para a sociedade e colaborando para a redução de impactos ambientais por ser uma solução mitigadora à poluição dos corpos hídricos. A tecnologia de reúso, confere um dos pontos para assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos (um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030 – ONU). O uso de efluentes tratados de esgoto doméstico podem suprir a demanda hídrica de cultivos agrícolas e garantir, em parte, importante aporte nutricional para as plantas. Assim, objetivou-se avaliar a aplicação de esgoto doméstico tratado no cultivo de palma forrageira sobre os parâmetros biométricos fenológicos na região do semiárido paraibano. O experimento foi conduzido em campo na área experimental, localizada na sede do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), no município de Campina Grande, em um arranjo experimental de blocos casualizados, com 08 repetições, 03 espécies vegetais e 03 tratamentos, correspondentes ao tipo e volume de água utilizada (T1 = 125 ml de água chuva, T2 = 125 ml de água residuária – AR, T3 = 250 ml de água residuária). A lâmina de irrigação aplicada de 2 L h-1 dia-1 semana-1 em sistema de gotejo. Foi instalado um sistema agroflorestal consorciado com 1560 raquetes de palma forrageira: Orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta Haw) e 195 mudas de 2 espécies florestais: Sabiá (Mimosa ceasalpinifolea Benth) e Aroeira-Branca (Myracrodruon Urundeuva Allemão), plantadas em fila dupla. Entre os meses de agosto de 2019 a fevereiro de 2020, foram realizadas as avaliações biométricas na palma: altura da planta, número total de cladódios, perímetro espessura, comprimento e largura do cladódio. Cada cladódio avaliado e as plantas úteis foram identificadas (08 plantas por bloco). Sendo que em cada planta útil, apenas 01 raquete de palma foi monitorada. Os resultados obtidos foram submetidos análise de variância e as médias ao teste Tukey ao nível de 5% de significância e os contrates foram analisados por análise univariada ambos utilizando o programa estatística. Os tratamentos que receberam água residuária apresentaram maior desenvolvimento da planta. No entanto, o volume de água ofertado tem pouco efeito sobre as morfogêneses da planta. Em relação as propriedades químicas do solo a água residuária mostra-se existir uma influência positiva sobre o pH e matéria orgânica do solo.