Sub-irrigação em capim elefante e mucuna preta com uso de águas cinza em Cabaceiras - PB.

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Enoque Marinho de.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA; UFCG
• Palavras-chave em Português: Irrigação e drenagem; Subirrigação; Capim elefante - irrigação com água cinza; Mucuna preta - irrigação com água cinza; Irrigação com água cinza; Água cinza na irrigação; Evapotranspiração; Reúso de água na agricultura; Água de reúso; Qualidade de águas para agricultura; Bromatologia; Irrigação por capilaridade; Cabaceiras - PB - irrigação com água cinza; Água residuária; Efluentes na agricultura; Salinidade; Irrigation and drainage; Subirrigation; Elephant grass - gray water irrigation; Black mucuna - irrigation with gray water; Gray water irrigation; Gray water in irrigation; Evapotranspiration; Water reuse in agriculture; Reuse water; Quality of water for agriculture; Bromatology; Capillary irrigation; Cabaceiras - PB - gray water irrigation; Wastewater; Effluents in agriculture; Salinity; Engenharia de Agrícola.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28100

A região semiárida do Nordeste enfrenta uma das maiores estiagens do século, implicando perda de cerca de 40% do rebanho bovino de forte potencial genético para o qual se demandou décadas para seu melhoramento. Para contribuir com o dilema, criouse de um modelo de Unidade de Produção Agrícola Controlada (UPAC), com o objetivo de irrigar duas culturas com água cinza proveniente de uma lavanderia publica. A pesquisa foi desenvolvida no Distrito da Ribeira-PB, num solo Bruno não cálcico, a partir da adaptação desenvolvida por Galbialti (2009). O sistema foi montado através da escavação de 8 tanques de 3x2x1m, impermeabilizados com lona plástica, preenchidos com areia, brita, cascalho, pneus e 30cm de solo. O tratamento I, sem cobertura e o tratamento II com cobertura (mulching). Permitiram a implantação das culturas de capim elefante roxo, e mucuna preta, cuja biometria foi realizada aos 120 dias. As análises químicas de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) corrigidas para MS a 105°C foram realizadas segundo Silva (1990). O aumento verificado para a produção de MS de corte aos 120 dias, concorda com os resultados observados por Costa e Oliveira (1983) e Queiroz Filho et. al (2000).Os componentes digeríveis tendem a diminuir, com a idade ,enquanto aumentam suas fibras (PINTO et al.1994). A afirmação foi confirmada nesse trabalho, quando se verificou redução nos teores de (PB) no Conteúdo Celular (CC) e aumento nos teores de FDN e FDA com o corte aos 120 dias. Queiroz Filho et al. (2000), verificaram aumento nas partes fibrosas da forragem de Capim elefante com o envelhecimento dessa gramínea. A diminuição do valor nutritivo da forragem do capim elefante roxo, com o aumento da idade do corte, aos 120 dias, determinados pelos baixos teores de PB 5,84,aos altos teor de FDN 80,04 e FDA 48,26,se deve à baixa relação F/C 50,07 e 0,86.No presente trabalho foram encontrados 150 cm de comprimento e 7,38 cm de largura com sub irrigação com água cinza, que influenciou no desenvolvimento da planta. Já a mucuna preta obteve maior valor para o diâmetro no tratamento sem cobertura, pois isso ocorreu devido à mesma não sofrer competição com outras culturas, ou exercer alelopatia sobre plantas daninhas. O aproveitamento da água cinza torna-se uma alternativa viável para minimizar a escassez de água.