Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Marilene de Fátima do Amaral |
Orientador(a): |
Meneguzzi, Alvaro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193025
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Resumo: |
Este estudo apresenta um diagnóstico de empresas da modalidade da engenharia civil situadas na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) que trabalham com a implantação de projetos que viabilizam o aproveitamento da água de chuva e também o reúso de águas cinzas de fontes como lavatórios, chuveiros e máquinas de lavar roupas, em condomínios residenciais ou comerciais. Aplicou-se um questionário on-line com 13 perguntas, 11 objetivas e 2 discursivas, utilizando como ferramenta o método quantitativo Google forms. O total de empresas que recebeu o questionário foi de 985, pertencentes aos 34 municípios da RMPA e registradas no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS). Destas, 23 responderam, representando um percentual total de retorno de 2,34%. Entretanto, mesmo com um percentual baixo de retorno, 10 empresas informaram que trabalham com projetos de aproveitamento de água de chuva ou reúso de águas cinzas, sendo estas do ramo construtoras. São empresas pertencentes aos municípios de Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, São Leopoldo e Viamão, e representam 43,48% das 23 empresas. Concluiu-se que na RMPA ainda é tímido o número de empresas que desenvolvem projetos de captação e aproveitamento pluvial ou de reúso de águas cinzas. As dificuldades mais relatadas pelas empresas foram: a falta de investimento e incentivos públicos ou privados; armazenamento da água; equipamentos mais adequados e convencer o cliente sobre obras de sustentabilidade. Tais dificuldades provavelmente incidem na questão cultural da população gaúcha que não possui o hábito de armazenar água de chuva proveniente dos períodos chuvosos. Na RMPA também é comum, nos meses de verão, ocorrer estiagem em alguns de seus municípios e não somente no restante da metade sul do Estado, onde a escassa precipitação assola dezenas de municípios como consequência de padrões climáticos naturais aos quais o Estado está sujeito. Especialistas da área de climatologia apontam que períodos de escassez estão relacionados às mudanças climáticas globais. No entanto, nos outros meses em que ocorrem chuvas com maior intensidade, nos mesmos municípios, não há armazenamento suficiente ou interesse por parte da população, nem mesmo planejamento e investimento pelo poder público. |