Ecofisiologia de maracujazeiro gigante amarelo cultivado com águas salinas e adubação silicatada.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14290 |
Resumo: | O maracujazeiro amarelo é considerado uma das principais frutíferas com alto valor de mercado, o que vem despertando interesse principalmente para o pequeno e médio produtor, no semiárido nordestino. Entretanto, nessas regiões se faz necessário muitas vezes a utilização de águas com elevadas concentrações de sais para a irrigação. Para a utilização destas águas, muitas vezes requer estratégias de manejo, a adubação silicatada que se apresenta como uma alternativa de atenuação a essa condição de estresse para as plantas. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o cultivo do maracujazeiro amarelo irrigado com águas de distintas salinidades associado à adubação silicatada. O experimento foi realizado em 2 etapas na Universidade Federal de Campina Grande, Pombal - PB. Na primeira etapa foi realizada em ambiente de casa de vegetação, onde foram testados diferentes níveis de salinidades e doses de silício na produção de mudas de maracujazeiro amarelo, com delineamento de blocos ao acaso, com esquema fatorial 5 x 5, cujos tratamentos foram constituídos de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) e cinco doses de adubação silicatada (0; 25; 50; 75 e 100g de silicato de potássio/planta) com quatro repetições e duas plantas por parcela, totalizando duzentas unidades experimentais. A salinidade na água de irrigação reduziu os pigmentos fotossintéticos e rendimento no fotossistema II em plantas de maracujazeiro amarelo. A adubação silicatada na dose de 75g planta-1 atenuou o efeito deletério do estresse salino para o potencial osmótico, clorofila b e carotenoides. O estresse salino proporcionado pela condutividade da água a partir de 0,3 dS m-1 ocasionou diminuição na produção de fitomassas do maracujazeiro aos 60 dias após o semeio, destacando-se a fitomassa seca de folha como a variável mais sensível. A produção de mudas de maracujazeiro com salinidade da água de até 3,1 dS m-1 obteve índice de qualidade de Dickson aceitável. As doses de adubação silicatada amenizaram o efeito do estresse salino apenas para a relação raiz/parte aérea das plantas de maracujazeiro Gigante amarelo. No segundo ensaio, o experimento foi desenvolvido em condições de campo. Onde se utilizou o delineamento experimental em blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 2, cujos tratamentos foram constituídos de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) associado as duas doses de adubação silicatada (150 e 300 g planta-1 de silicato de potássio) com quatro repetições. O estresse salino proporcionou diminuição na condutância estomática, concentração intercelular de CO2, transpiração, eficiência instantânea do uso da água e no crescimento das plantas de maracujazeiro. A síntese de clorofila a foi inibida, pelo aumento da CEa a partir de 0,3 dS m-1, contudo, a salinidade da água ocasionou incremento nos teores de carotenoides e conteúdo protoplasmático; o silício apresentou efeito significativo na condutância, fotossíntese, eficiência do uso da água, clorofila b, carotenoides e taxa de crescimento relativo do diâmetro. |