Determinação do período de avaliação da produção em maracujazeiro amarelo para fins de seleção precoce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pimentel, Leonardo Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4653
Resumo: A produtividade do maracujazeiro é função de vários fatores, como potencial genético, polinização, data de plantio, idade das plantas e condições climáticas, dentre outros. Porém, ainda não há um padrão definido para avaliação precoce de produção na cultura. Diversos autores avaliam a produção a partir de dados amostrais, sem uma época definida e, muitas vezes, incorrendo em conclusões equivocadas ou comprometendo o sucesso dos programas de melhoramento. Neste sentido, objetivou-se estabelecer um período de avaliação (mensal), cuja produção e qualidade dos frutos fossem representativas de todo o período produtivo (dois anos), visando otimizar as estratégias de seleção e padronizar a avaliação das plantas. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Londrina, do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR). Foram avaliados 111 acessos de maracujazeiro amarelo, provenientes do Sul e Sudeste brasileiro, durante duas safras consecutivas. Considerou-se as variáveis: produção por planta (P), número de frutos por planta (NF) e peso médio de frutos (PMF). Os dados de produção mensal e anual foram correlacionados com a produção acumulada em dois anos. A segunda safra apresentou maiores correlações com a produção total acumulada do que a primeira (safrinha), nas três variáveis estudadas P, NF e PMF, indicando que a seleção no 2º ano pode ser mais eficiente. Já nas avaliações mensais, o terceiro mês de produção (referente ao primeiro surto de floração) de ambos os anos, apresentou maiores correlações com a produção acumulada, para a qual foi observada maior representatividade na avaliação realizada no 3º mês do segundo ano. A variável PMF apresentou padrão relativamente uniforme, indicando que plantas com frutos pequenos devem ser eliminadas logo nas primeiras avaliações. A partir dos coeficientes de correlação calculados, foi feita uma simulação de seleção baseada no 3º mês de produção da 1ª e 2ª safras. Foi considerado percentual de seleção crescente, variando entre 10 e 50%; por ambas as estratégias seleção positiva e negativa, a fim de verificar a acurácia na predição de genótipos superiores ou na eliminação dos inferiores, respectivamente. A seleção precoce (mensal) para P e NF, apresentou maiores percentagem de acerto no 2º ano de avaliação. Para o PMF, a seleção negativa apresentou padrão constante quando comparados o 1° com o 2° ano, reforçando a possibilidade de descartar precocemente as plantas com frutos pequenos.