Silício como atenuante do estresse salino na formação de mudas de cultivares de maracujazeiro-amarelo
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias - PPGCA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5126 |
Resumo: | Na cadeia produtiva do maracujá, a produção de mudas de qualidade é uma etapa fundamental, pois contribui significativamente para a uniformidade das plantações no campo. No entanto, frequentemente, as águas disponíveis apresentam elevados teores de sais, que prejudicam a formação das mudas. Uma alternativa promissora para mitigação do estresse salino é a suplementação com silício, contudo são necessárias mais pesquisas para elucidar os mecanismos envolvidos na ação do silício e para otimizar sua aplicação em diferentes sistemas de produção. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos de métodos de aplicação de silício na mitigação do estresse salino em cultivares de maracujazeiro-amarelo. Foi conduzido um experimento em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 4, com cinco repetições. Os fatores estudados foram duas cultivares de maracujazeiro-amarelo (BRS Sol do Cerrado e BRS Gigante Amarelo), dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (1,2 e 4,0 dS m-1) e quatro modos de aplicação de silício (testemunha sem aplicação, aplicação via solo, aplicação via foliar e aplicação combinada - 50% via solo e 50% via foliar). Foram feitas duas aplicações de silício: a primeira, aos 12 dias após transplantio; e a segunda, aos 27 dias após transplantio. Aos 60 dias após a semeadura, foram avaliadas variáveis de crescimento, biomassa, trocas gasosas, status celular e acúmulo de nutrientes nas plantas. Os resultados obtidos indicaram que a cultivar BRS Sol do Cerrado apresentou maior tolerância à salinidade, enquanto a BRS Gigante Amarelo mostrou-se mais beneficiada pela aplicação de silício, especialmente nas formas foliar e combinada (solo + foliar). De modo geral, a aplicação de silício melhorou a qualidade das mudas, promovendo maior crescimento, aumento no conteúdo relativo de água nas folhas, redução no vazamento de eletrólitos e maior eficiência instantânea no uso da água, sob condições de estresse salino. A suplementação com silício revelou-se promissora na mitigação dos efeitos do estresse salino, promovendo uma melhor absorção de diversos nutrientes essenciais. Contudo, a resposta das plantas ao silício mostrou-se complexa, variando conforme o genótipo e o método de aplicação. |