“Olha ‘nós’ aqui nessa estrada”: a identificação contracultural e o rock poptyguar (1982-1993).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Brenda Soares.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28370
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo estabelecer os parâmetros que caracterizam a cena musical do rock natalense enquanto representante de um grupo, bem como se dá o processo de identificação deste grupo com o cenário. Entendendo a música como uma prática, ou seja, como uma musicalidade, o primeiro capítulo, objetiva definir a produção de rock como um estilo de vida que conjunta elementos estéticos, performáticos, temáticos, melódicos e letrísticos para tanto trabalhamos a noção de gênero musical e contracultura. O segundo capítulo, adentra nos componentes estéticos e performáticos, tendo isto em vista, realizamos uma breve construção biográfica das bandas Fluidos, Modus Vivendi, Cabeças Errantes, Cantocalismo e Alfândega, em seguida procuramos compor e compreender as relações de identidade e de práticas representativas do rock PopTyguar. No terceiro capítulo trabalhamos os elementos temáticos, melódicos e letrísticos, a partir da análise das canções do período, no intuito de trabalhar o produto mais específico do cenário: a música em si. Neste capítulo elencamos os possíveis elementos de identificação e representatividade inseridos nas composições musicais, no intuito de visualizar mais amplamente a abordagem musical, bem como os ‘gatilhos’ que despertam as afinidades entre os sujeitos envolvidos e o estimulam a aderirem ao cenário. Nos utilizamos da metodologia de análise musical desenvolvida por Tatit, e discutida por Janotti Júnior, bem como da proposta de análise apresentada por Napolitano, para propormos a noção de cenário musical; nos pautamos, nos levantamentos realizados por Dapieve, Chacon, Friedlander, para compreender as características do cenário em questão. Teoricamente nos embasamos a partir das discussões realizadas por Hall sobre o conceito de identidade. Metodologicamente nos baseamos, sobretudo, na abordagem da História Oral.