A embolada na sala de aula: recepção, vocalidade e performance.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12201 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo observar a recepção da embolada na sala de aula através de uma experiência de leitura no 9º ano do ensino fundamental. Durante a vivência verificamos como se deu a recepção dos alunos utilizando os aspectos performáticos, sonoros e rítmicos da embolada através de uma metodologia de leitura que partiu das categorias de vocalidade e performance. Dos referenciais teóricos que nortearam a pesquisa, destacamos as reflexões da Estética da Recepção com Jauss (1979), (1994) e Iser (1999) quando discutem o papel do leitor na relação com a obra, os horizontes de expectativas, os três pontos fundamentais da fruição estética (produção, recepção e comunicação) e os lugares vazios. Como estratégias para a leitura na sala de aula lançamos mão de Zumthor (2014), Kefalás (2012) e Oliveira (2009), (2010) e (2018) sobre leitura, recepção e performance. Tratando sobre o viés da oralidade nos amparamos em Cascudo (2006) e Zumthor (1993) e (2010). Quanto às orientações teórico-metodológicas nos auxiliamos em Bordine e Aguiar (1988) e Cosson (2011). No que se refere à embolada, tomamos como base os estudos de Queiroz (2002), Sobrinho (2003), Travassos (2010) e Ayala (1999) e (2009). A embolada, além da abordagem cômica e dos recursos sonoros e rítmicos, como as figuras de som e o ritmo, auxiliado pelo pandeiro, apresenta uma estrutura narrativa que chega inclusive a ser transcrita e transformada em folhetos (cocos de cordel). Nos momentos de leitura em sala de aula constatamos que à experiência com a embolada pode se tornar significativa ao possibilitar o envolvimento através do jogo com as palavras. A recepção dos alunos foi possível a partir da leitura performática realizada por eles e mediada pelo professor. |